Após abrir estável, Ibovespa recua quase 2% em dia de Fed e Copom
Depois de abrir o pregão operando próximo da estabilidade, Ibovespa engatou queda forte e, às 12h40, recuava 1,51%, aos 111.714,94 pontos
atualizado
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Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), o Ibovespa opera em forte queda no início da tarde desta quarta-feira (1º/2), dia em que o mercado aguarda a divulgação das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Depois de abrir o pregão operando próximo da estabilidade, o Ibovespa engatou queda forte. Às 12h40, o índice recuava 1,51%, aos 111.714,94 pontos.
Na máxima da sessão até o momento, o Ibovespa chegou aos 113,5 mil pontos. A mínima foi de 111,6 mil. O volume negociado no pregão até agora é de R$ 13,6 bilhões.
Na véspera, o índice fechou em alta de 1%, a 113,4 mil pontos. Com o resultado, o Ibovespa encerrou o mês de janeiro com ganhos de mais de 3%.
Commodities metálicas puxam baixa
As ações de companhias ligadas a commodities metálicas puxavam a queda do Ibovespa nesta quarta.
As ações ordinárias da Vale recuavam 2,43%, enquando os papéis da CSN caíam 1,73%. As ações preferenciais da Usiminas cediam 1,88%. As da Gerdau, 2,47%.
No setor financeiro, Itaú e Bradesco registravam quedas de 0,73% e 1,28% em suas ações preferenciais, respectivamente.
As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras, por sua vez, avançavam 0,44% e 0,77%, respectivamente.
“Superquarta”
Nesta chamada “superquarta”, o mercado aguarda as decisões do Comitê Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) e do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) sobre as taxas de juros.
Segundo as projeções do mercado, a taxa básica de juros da economia americana deve subir 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 4,5% e 4,75%. Também há expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra elevem os juros na quinta-feira (2/2).
Em relação à decisão do Copom, o mercado vem apostando na manutenção da Selic nos atuais 13,75%. A tendência é a de que os juros básicos da economia brasileira comecem a ser reduzidos apenas a partir do fim do primeiro semestre deste ano.