Após 6 semanas, GM faz acordo com sindicato por fim de greve nos EUA
A montadora é a última das chamadas “gigantes de Detroit” a firmar acordo com o sindicato. Ford e Stellantis já haviam encerrado paralisação
atualizado
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A General Motors (GM), uma das gigantes do setor automotivo dos Estados Unidos, chegou a um acordo com o United Auto Workers (UAW), o sindicato da categoria, para encerrar a greve que já dura seis semanas.
A montadora é a última das chamadas “gigantes de Detroit” a firmar um acordo com o sindicato. Ford e Stellantis, controladora da Chrysler, já haviam colocado um fim à paralisação em suas fábricas.
No sábado (28/10), o sindicato havia convocado uma manifestação na fábrica da GM no Tennessee, mesmo diante do avanço das negociações.
Os termos do acordo entre GM e UAW não foram divulgados. Segundo informações da CNBC, a montadora teria aceitado conceder um reajuste salarial de 25% para os trabalhadores. Os salários iniciais teriam um aumento de 68%.
As negociações entre as empresas e os trabalhadores se desenrolaram por cerca de dois meses. Inicialmente, o sindicato exigia um aumento salarial de 36% em quatro anos, muito acima dos 20% propostos pelas montadoras.
Os trabalhadores também reivindicavam garantias de que não perderiam espaço com a produção de veículos elétricos, incentivada pelo governo americano. Estimativas apontam que a nova tecnologia deve comprometer cerca de 30% de empregos nos próximos anos.
Uma das maiores greves da história da indústria automobilística nos EUA, a paralisação envolveu mais de 45 mil trabalhadores.