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ANS aprova compra da SulAmérica pela Rede D’Or, mas com restrições

Agência fixou limites entre os negócios da Qualicorp, que já pertence à Rede D’Or, e a SulAmérica. Ambas atuam no ramo de planos de saúde

atualizado

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Imagem colorida de prédio da SulAmérica
1 de 1 Imagem colorida de prédio da SulAmérica - Foto: Reprodução

Em reunião reservada na manhã desta segunda-feira (19/12), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu aprovar, mas com restrições, a compra por parte da Rede D’Or São Luiz, o maior grupo de hospitais do Brasil, do controle societário das operadoras do conglomerado SulAmérica. O negócio ficou em análise na agência reguladora por oito meses.

A maior parte das exigências da ANS está relacionada à operação do plano de saúde da SulAmérica com os mesmos produtos vendidos pela Qualicorp, empresa que já fazia parte do grupo Rede D’Or.

Assim, o representante da Rede D’Or São Luiz no conselho de administração da Qualicorp deve se abster de votar sobre assuntos que deliberem exclusivamente a respeito das operadoras do conglomerado SulAmérica.

A Qualicorp também não pode vender exclusivamente planos de saúde da SulAmérica. O mesmo vale para o contrário. Ou seja, os planos da SulAmérica não podem ser comercializados somente pela Qualicorp.

Além do mais, a ANS exige a realização no prazo de 30 dias, a contar desta segunda (19/12), de medidas para saneamento econômico-financeiro da empresa do conglomerado Paraná Clínicas.

Outro ponto é que que a operação seja monitorada por dois anos a partir de sua aprovação, podendo a ANS solicitar relatórios que subsidiem o acompanhamento do regulador.

O negócio, chegou a ser estimado em R$ 15 bilhões quando foi anunciado, em fevereiro deste ano. Com a crise que envolve o setor de saúde, e a consequente depreciação dos papeis negociados na Bolsa, hoje ele deve girar em torno de R$ 8 bilhões.

A operação, porém, não envolve desembolso financeiro, apenas troca de ações. Ela havia sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), em 7 de novembro deste ano. Ainda precisa, no entanto, passar pelo aval do Banco Central.

O mercado de capitais reagiu bem à notícia. No fim da tarde desta segunda (19/12), as ações das duas empresas envolvidas no negócio apresentavam alta de pouco mais de 5%.

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