Americanas: lista de credores tem 9 mil nomes e dívida com bancos sobe
Dívida da Americanas com cinco maiores bancos do país saltou de R$ 13,1 bilhões para R$ 15,2 bilhões; no acumulado, ficou em R$ 42,5 bilhões
atualizado
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Afundada na maior crise de sua história, mergulhada em dívidas e em processo de recuperação judicial, a Americanas atualizou a lista de credores do grupo e de suas subsidiárias, que agora conta com 9.713 nomes (pessoas físicas e jurídicas).
A dívida acumulada da companhia, segundo o documento, é de R$ 42,5 bilhões. No início do mês, os administradores do processo de recuperação judicial da Americanas haviam informado à Justiça que a dívida da empresa seria de R$ 47,9 bilhões.
Na última atualização, no dia 19 de janeiro, a lista era formada por 7.967 credores – houve, portanto, um acréscimo de 1.746 pessoas ou empresas.
Apenas entre os cinco maiores bancos do Brasil, a dívida da Americanas saltou de R$ 13,1 bilhões para R$ 15,2 bilhões. O maior aumento envolveu o Itaú Unibanco, que tem a receber da varejista R$ 4,3 bilhões (ante R$ 2,9 bilhões da última atualização). A revisão dos números do Itaú incorporou as aplicações em fundos geridos pelo banco.
A dívida com o Bradesco, por sua vez, passou de R$ 4,8 bilhões para R$ 5,2 bilhões. Já as dívidas da Americanas com Santander (R$ 3,6 bilhões), Banco do Brasil (R$ 1,6 bilhão) e Caixa Econômica Federal (R$ 500 milhões) não sofreram alterações.
A Americanas reportou, ainda, uma dívida de R$ 3,5 bilhões com o BTG Pactual e de R$ 2,527 bilhões com o Banco Safra. Para o BV, a companhia agora deve R$ 207 milhões, ante R$ 3,3 bilhões da última atualização – o banco perdeu na Justiça a correção do montante.