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Americanas: fraudes ocorreram a “possível mando de acionistas”, diz defesa de ex-executivo

Afirmação foi feita em nota divulgada pelo escritório Moraes Pitombo Advogados, que representa o ex-diretor José Timotheo de Barros

atualizado

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Homem passa por fachada da loja Americanas em brasília - Metrópoles
1 de 1 Homem passa por fachada da loja Americanas em brasília - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em nota divulgada na noite desta terça-feira (15/8), a defesa do ex-executivo da Americanas José Timotheo de Barros afirmou que as “confissões” assim como a “prática” de eventuais fraudes na Americanas podem ter sido feitas a”mando dos acionistas” da empresa. Em relação às “confissões” o texto se refere à delação premiada, atribuída aos ex-diretores da companhia, Flavia Carneiro e Marcelo Nunes.

Diz a nota, assinada pelo escritório Moraes Pitombo Advogados: “Diante da veiculação de notícias de que dois ex-diretores da Americanas teriam feito colaboração processual, a defesa de José Timotheo de Barros manifesta surpresa ao saber que ambos os diretores praticaram e confessaram fraudes, a possível mando de acionistas”.

A seguir, o texto acrescenta: “Se verdadeiras as confissões, acredita-se que os demais diretores não continuarão a sofrer a quantidade de imputações injustas em razão dos esclarecimentos de ilícitos do passado recente da companhia, inclusive”.

Delação

Na tarde desta terça, o procurador José Maria de Castro Panoeiro, do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro, disse, em sessão na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura a fraude contábil de R$ 20 bilhões da varejista, que o MPF negociava um acordo de delação com ex-integrantes da cúpula das Americanas.

Na sequência, nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, em “O Globo”, afirmou que os acordos haviam sido firmados pelos ex-diretores Flavia Carneiro e Marcelo Nunes. Ambos os compromissos já teriam sido homologados pela Justiça.

Fato relevante

Em fato relevante divulgado em 11 de junho, a Americanas infformou que um grupo de sete ex-executivos da empresa havia participado da fraude. Na lista, constavam os nomes de José Timotheo de Barros, que era responsável pelas lojas físicas, logística e tecnologia da rede, Flavia Carneiro e Marcelo Nunes, entre outros.

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