Americanas: BB e Caixa também apoiam plano de recuperação judicial
Nesta terça-feira (19/12), a partir das 14 horas, acontece a Assembleia Geral de Credores (AGC) da Americanas, que deve aprovar o plano
atualizado
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A Americanas anunciou que mais instituições financeiras aderiram ao plano de recuperação judicial da varejista. Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e outros credores anunciaram apoio à proposta.
Nesta terça-feira (19/12), a partir das 14 horas, acontece a Assembleia Geral de Credores (AGC) da Americanas, em primeira convocação. Caso seja necessário, uma segunda convocação está marcada para sexta-feira (22/12).
Com as novas adesões, o plano de recuperação judicial da Americanas conta com o apoio de “parcela significativamente superior a 60% da dívida da companhia, excluindo os créditos intercompany”, informou a varejista.
A proposta prevê que a capitalização da Americanas tenha um valor de ação correspondente a 1,33 vezes o preço médio negociado nos últimos 60 dias, até a véspera da assembleia.
O principal ponto da recuperação judicial da Americanas é a injeção de R$ 12 bilhões no capital da empresa, montante que virá dos três acionistas de referência da varejista, o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
Outras adesões
Como noticiado pelo Metrópoles no fim de semana, o Banco Safra, que inicialmente havia se oposto ao acordo com a Americanas, acabou aderindo ao plano.
Os quatro principais credores da varejista já haviam aderido ao plano de recuperação judicial: Bradesco, Santander, BTG Pactual e Itaú. Na semana passada, foi a vez dos bancos Daycoval e Votorantim.
Para aprovar o plano, além da maioria do volume de créditos, a Americanas precisa do apoio da maioria simples dos credores presentes. Cada credor tem direito a um voto.
O tamanho do rombo
A Americanas apresentou, na semana passada, uma versão atualizada de plano de recuperação judicial. O documento aponta que a dívida total da companhia é de R$ 50,1 bilhões.
Ainda segundo a Americanas, a bilionária fraude contábil que veio à tona em janeiro deste ano foi de R$ 25,2 bilhões.