Alta de 3% nas ações da Petrobras garante saldo positivo para a Bolsa
A Bolsa subiu 0,4% nesta quinta-feira (23/2), impulsionado pelo bom desempenho da Petrobras e dos frigoríficos; dólar cai a R$ 5,13
atualizado
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O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira (B3), avançou 0,4%, aos 107.592 pontos. No dia, o principal motor para os ganhos do mercado foi a alta de 3% das ações da Petrobras, segunda maior empresa do índice da Bolsa.
A petroleira foi beneficiada pelo avanço da cotação do barril de petróleo no exterior, o que tende a acelerar o faturamento da Petrobras. No dia, a commodity avançou 2%, no melhor desempenho diário desde o dia 10 de fevereiro.
Uma possível redução das exportações de petróleo e gás pela Rússia foram determinantes para a valorização do produto. Autoridades russas estariam avaliando a medida, como resposta aos embargos promovidos pelos países europeus, em razão da invasão da Rússia à Ucrânia, que está prestes a completar um ano.
Outro fator que impulsionou a Bolsa foi a alta das ações de empresas do setor de carne. No dia, JBS, Minerva e BRF (dona das marcas Perdigão e Sadia) subiram até 5%.
Na véspera, as ações do setor caíram até 7%, em razão da confirmação de um caso de “mal da vaca louca” em um animal no Pará. Foi o primeiro caso da doença confirmado no Brasil desde 2021. Como consequência, a China suspendeu as importações de carne bovina brasileira por tempo indeterminado.
No entanto, as declarações do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que afirmou serem grandes as chances de o caso do “mal da vaca louca” registrado em uma propriedade rural em Marabá (PA) ser de origem atípica, de menor gravidade e com menor risco de contágio regional, tranquilizaram o mercado.
Além disso, a informação de que o México deve abrir seu mercado para a carne bovina brasileira na próxima semana, publicada pelo jornal mexicano El Norte, animou os investidores.
Dólar
O dólar recuou 0,6% e encerrou a quinta-feira cotado a R$ 5,13. No mês, a moeda americana acumula alta de 1,3%.