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Alimentos, plano de saúde, remédios: veja lista dos vilões da inflação

IPCA mostra que os serviços de streaming também subiram. Já as passagens aéreas caíram. A picanha segue em conta, e a cerveja nem tanto

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, avançou 0,16% em março, conforme anunciado nesta quarta-feira (10/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador foi mais uma vez puxado pelo grupo “Alimentação e bebidas”, que apresentou variação de 0,53%, mais de três vezes superior ao IPCA, e teve o maior impacto (0,11 ponto percentual) no índice. 

Dos 10 itens que mais subiram em março, nove são produtos alimentícios. Os cinco de maior destaque foram o morango, com alta de 21,62%, a abobrinha (18,89%), o limão (15,36%), a cebola (14,37%) e o coentro (14,30%). 

No polo oposto da lista, entre os produtos que mais caíram, também há itens alimentícios – extremamente voláteis por causa da sazonalidade das colheitas e variações climáticas. Nesse caso, estão o maracujá (-19,58%), a batata-inglesa (-14,83%) e a cenoura (-7,59%).

Além da refeição, o IBGE registrou outras altas e quedas expressivas. Entre as elevações, o destaque fica como os serviços de streaming, que registraram avanço de 8,15% em março, o décimo maior entre todos os produtos e serviços analisados. Por outro lado, as passagens aéreas caíram 9,14%.

Planos de saúde e remédios

No grupo “Saúde e cuidados pessoais” (0,43%), que teve o segundo maior aumento do IPCA, o resultado foi influenciado pelas altas do plano de saúde (0,77%) e dos produtos farmacêuticos (0,52%), com destaque para o anti-infeccioso e antibiótico (1,27%) e o analgésico e antitérmico (0,55%).

De volta ao tópico “Alimentação e bebidas”, o que mais avançou em março, o subitem alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. A alimentação fora do domicílio (0,35%) também recuou em relação ao mês anterior (0,49%). Enquanto o lanche acelerou de 0,25% para 0,66%. 

Picanha em conta

As carnes em geral caíram 0,94% em março, sendo o contrafilé o destaque, com redução de 2,59%. A picanha também segue em baixa. O preço do produto recuou 1,12% em março e 10,30% nos últimos 12 meses. A cerveja, contudo, manteve a alta. Ela aumentou 0,80% em março e 4,22% em 12 meses.

Energia

Em “Habitação” (0,19%), a energia elétrica teve alta de 0,12%, influenciada por reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, aplicados nas duas concessionárias pesquisadas no Rio de Janeiro (1,18%).

Em taxa de água e esgoto, houve aumento de 0,04%, por causa do reajuste de 4,04% em Aracaju (4,04%), a partir de 1º de março. No resultado do gás encanado (-0,05%), houve apropriação residual dos seguintes reajustes tarifários, com vigência a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,09%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-0,15%), redução de 2,29%.

Transportes

No grupo “Transportes” (-0,33%), houve a já mencionada queda nos preços da passagem aérea (-9,14%). Entre os combustíveis (0,17%) pesquisados, etanol (0,55%) e gasolina (0,21%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-2,21%) e óleo diesel (-0,73%) registraram recuo nos preços. O subitem táxi apresentou alta de 0,23% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (2,28%), a partir de 8 de fevereiro.

Ainda em “Transportes”, a variação do ônibus urbano (-0,06%) foi influenciada pela unificação de tarifas em Recife (-1,21%), a partir de 3 de março; e pelo reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,08%), a partir de 15 de março. Em ônibus intermunicipal (0,75%), reajustes foram aplicados no Rio de Janeiro (6,93%), a partir de 24 de fevereiro. No subitem trem (-0,19%), houve incorporação residual da redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-0,42%), a partir de 2 de fevereiro.

Índices regionais

Nos índices regionais, somente Porto Alegre (-0,13%) registrou recuo de preços, por causa da queda nos preços da batata-inglesa (-18,42%) e da gasolina (-2,41%). Já a maior variação ocorreu em São Luís (0,81%), influenciada pela alta do tomate (23,51%).

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