Alckmin elogia Lira por reforma tributária e mira aprovação no Senado
Geraldo Alcikmin, que participou de evento do agro em SP, ao lado de Arthur Lira, elogiou presidente da Câmara por aprovação do projeto
atualizado
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Em uma semana considerada decisiva pelo governo em relação à agenda econômica no Congresso, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, demonstrou otimismo com o avanço da reforma tributária no Senado.
O projeto, que já foi aprovado em dois turnos pela Câmara dos Deputados, deve ser analisado em novembro pelos senadores. A equipe econômica espera que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) esteja aprovada no Congresso até o fim do ano.
“O Brasil pode crescer muito mais do que vem crescendo nas últimas décadas. Há um princípio que diz: suprima a causa que o efeito cessa. Qual é a causa de um crescimento mais baixo do que poderia ser? Uma delas é o sistema tributário, esse verdadeiro manicômio que nós temos”, disse Alckmin, que participou nesta segunda-feira (23/10) da 23ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, realizada em São Paulo.
Ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que também participou do evento, Alckmin ressaltou o trabalho feito pelos deputados para aprovar o texto e disse esperar que os senadores votem a reforma o mais rápido possível.
“A reforma tributária traz eficiência econômica e faz o PIB subir, especialmente no agro e na indústria. Desonera investimento e exportação. Ela foi aprovada em tempo excepcional na Câmara graças à liderança do presidente Arthur Lira. Esperamos que o Senado possa fazer o mesmo”, afirmou o vice-presidente.
Mercosul-União Europeia
Em entrevista coletiva após discursar na abertura da conferência, Alckmin também falou sobre o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE), que ainda não foi formalmente sacramentado.
“Nós estamos trabalhando para sair do acordo Mercosul-UE. Se conseguirmos fechar esse acordo, você abre uma possibilidade enorme de comércio para poder avançar”, disse o ministro.
Modernização da indústria
Alckmin também voltou a falar sobre o que chama de “neoindustrialização” e disse que o setor industrial brasileiro precisa passar por uma grande renovação para se tornar mais competitivo no cenário global.
“O parque industrial brasileiro está envelhecido, em média, cerca de 14 anos. Precisamos ter mais eficiência, melhorar a produtividade. Isso é essencial”, afirmou.