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Alckmin: “Brasil será o líder mundial da descarbonização”

Para Geraldo Alckmin, que participou de evento do agro em São Paulo, o Brasil, hoje, já é “um grande exemplo de energia limpa” para o mundo

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Vice-presidente Geraldo Alckmin durante pronunciamento - metrópoles
1 de 1 Vice-presidente Geraldo Alckmin durante pronunciamento - metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (23/10) que o Brasil tem todas as condições para assumir o protagonismo e a liderança global na descarbonização e nas políticas e práticas sustentáveis.

Alckmin participou da abertura da 23ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, realizada em São Paulo.

“O Brasil vai ser o grande líder mundial e o grande protagonista da sustentabilidade e da descarbonização”, disse o vice-presidente em entrevista coletiva, após discursar na abertura do evento. “A descarbonização é necessária. O mundo está vendo os efeitos das mudanças climáticas e a gravidade do aquecimento global.”

Para Alckmin, o Brasil, hoje, já é “um grande exemplo de energia limpa” para o mundo. “Temos a matriz energética mais limpa do planeta e a matriz de combustíveis mais limpa”, afirmou o ministro. “O mundo hoje depende de três florestas tropicais do planeta: Brasil, Indonésia e Congo. A maior do mundo é a Floresta Amazônica. Neste ano, o desmatamento já foi reduzido em mais de 48%.”

Segundo o vice-presidente da República, o agro “é um setor que gera desenvolvimento, emprego, renda e qualidade de vida” no país. “Onde o setor sucroenergético foi implantado, melhorou o Índice de Desenvolvimento Humano. Tem importância social e econômica.”

“Combustível do futuro”

Em seu discurso na abertura da conferência, Alckmin citou o Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês), considerado peça importante no esforço global de redução das emissões de gases de efeito estufa.

Produzido a partir de fontes renováveis, o SAF pode reduzir a emissão de CO2 entre 70% e 90%, em comparação com o querosene de aviação, de acordo com estimativas.

Em linhas gerais, o SAF é produzido por meio de processos químicos que convertem fontes renováveis ou resíduos em um combustível equivalente em função ao querosene de aviação tradicional.

“O SAF é o combustível do futuro. O mundo terá de trocar o querosene do avião”, disse Alckmin. “E aí a rota tecnológica do etanol é fantástica, com uma avenida pela frente. Nós podemos liderar esse trabalho no mundo inteiro.”

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