Ações da Vibra (ex-BR) caem após Petrobras negar intenção de compra
Petrobras disse serem “inverídicas” notícias de que estuda comprar fatia na Vibra, originada da privatização da antiga BR Distribuidora
atualizado
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As ações da Vibra Energia chegaram a cair mais de 3,5% no fim da tarde desta segunda-feira (29/5), no primeiro pregão após a Petrobras anunciar que não estuda comprar uma fatia na companhia.
Na última semana, cresceram rumores de que a Petrobras estaria estudando uma ação coordenada com a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, para comprar ações da Vibra.
Em fato relevante divulgado ao mercado na noite de sexta-feira (26/5), a Petrobras chamou de “inverídicas” as notícias sobre o caso.
Pouco depois das 16h30, os papeis da Vibra caíam 3,7%. A companhia liderava as baixas do pregão nesta segunda-feira.
A Vibra foi originada da antiga BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras até 2019 e privatizada em meio ao plano de desinvestimentos da empresa nos governos anteriores.
Rumores de compra de fatia na Vibra
Com os rumores de uma recompra pela Petrobras, as ações da Vibra haviam subido mais de 30% no último mês.
Em relatório, o Bradesco BBI afirmou na semana passada que o movimento pode significar que o mercado está se posicionando, caso o negócio ocorra. Analistas do banco destacaram que uma recompra tenderia a gerar ganhos aos atuais acionistas da Vibra.
O estatuto da companhia possui o chamado poison pill, de modo que um investidor que chegue a 25% do capital tenha de fazer uma oferta por toda a empresa. A oferta tem de ser feita na cotação mais alta dos últimos 18 meses, mais um prêmio de 15%.
Negativa da Petrobras
No comunicado ao mercado na sexta-feira, a Petrobras afirmou que “não está participando de qualquer ação coordenada com a Previ ou outra instituição com o objetivo de adquirir as ações de emissão da empresa Vibra Energia”.
A estatal disse ainda que qualquer fato relevante será comunicado ao mercado e que “reforça o seu compromisso com a ampla transparência”.