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Ações da Azul desabam com notícia sobre chance de recuperação judicial

Papéis da companhia aérea caíram mais de 25% na Bolsa de Valores nesta quinta-feira (29/8), após informação sobre renegociação de dívidas

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FAB contrato Azul
1 de 1 FAB contrato Azul - Foto: Reprodução

As ações da companhia aérea Azul desabaram no pregão da Bolsa brasileira (B3) desta quinta-feira (29/8). Às 13h30 horas, os papéis da empresa registravam queda de 25,10%, cotados a R$ 5,43. 

A queda ocorreu com uma informação divulgada pela Bloomberg, afirmando que a empresa avalia opções que vão de uma oferta de ações a um pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos, o chamado de “Chapter 11″ – uma forma de recuperação judicial. De acordo com a agência, a Azul luta para cumprir obrigações de dívida com vencimento iminente.

Ainda segundo a agência, embora um pedido no Chapter 11 esteja sendo considerado, a Azul quer evitá-lo e trabalha com o Citigroup (C) para uma potencial oferta de ações.

Outra opção considerada pela companhia é uma fusão com a Gol. Essa possibilidade, contudo, é menos interessante, considerando as necessidades de caixa e os resultados financeiros da Azul. A Gol entrou com pedido de Chapter 11, nos EUA, em janeiro, reportando dívidas de curto prazo de US$ 2,7 bilhões.

Nota da Azul

Sobre o tema, a Azul divulgou nesta quinta-feira (29/8) um fato relevante ao mercado, no qual cita a “notícia mal-interpretada publicada pela Bloomberg”. A empresa afirma que, conforme mencionado em teleconferência de resultados do segundo trimestre, em 12 de agosto,  as operações da companhia “foram severamente impactadas em 2024 por diversos fatores.”

A lista inclui a desvalorização do real, a redução da capacidade doméstica como resultado das enchentes no Rio Grande do Sul em maio e o fechamento do Aeroporto de Porto Alegre, com reabertura parcial prevista para outubro de 2024. Isso além da redução temporária da capacidade internacional no primeiro semestre do ano e a atrasos nas entregas de novas aeronaves pelos fabricantes. 

Diz ainda que a “companhia está em negociações ativas” com seus principais parceiros (stakeholders, no original). “Em linhas gerais, os stakeholders estão demonstrando apoio e as negociações estão avançando na direção de melhores resultados para todas as partes”, afirma o texto. 

Ainda de acordo com o fato relevante, a empresa afirma ter “capacidade adicional de captação de recursos utilizando Azul Cargo como garantia primária no montante de até US$ 800 milhões”. E cita: “Outras fontes de liquidez também estão disponíveis. Ontem, o Congresso brasileiro aprovou o projeto de lei que permite que as companhias aéreas tenham acesso a linhas de crédito recorrentes apoiadas pelo Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).”

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