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À espera do “plano de voo” de Haddad, dólar fecha em queda: R$ 5,18

A moeda americana terminou o dia recuando 0,4%, negociada a R$ 5,181; investidores também aguardam divulgação da taxa de inflação nos EUA

atualizado

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1 de 1 Notas de dólar - Foto: EBC

O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (11/1) novamente em queda, recuando para R$ 5,18, enquanto o mercado financeiro segue à espera do anúncio das primeiras medidas econômicas por parte do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da divulgação da taxa de inflação dos Estados Unidos.

A moeda americana terminou o dia recuando 0,4%, negociada a R$ 5,181.

A cotação máxima do dólar foi de R$ 5,234. Na mínima, a moeda recuou para R$ 5,163.

Durante a sessão, o dólar sempre se manteve operando próximo da estabilidade. Com o resultado desta quarta, a moeda acumula queda de 1,84% em 2023.

Na véspera, o dólar recuou 1,06% e fechou o dia negociado a R$ 5,202.

Anúncios de Haddad e queda nas vendas do comércio

Os investidores aguardam o anúncio das primeiras medidas para a economia, o que vem sendo chamado de “plano de voo” pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A equipe econômica pretende retomar a cobrança de tributos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de março. O objetivo da pasta é aumentar a arrecadação e diminuir o rombo das contas públicas em 2023, o que agrada ao mercado.

A desoneração de tributos federais sobre a gasolina, como PIS/Cofins e Cide, foi prorrogada por Lula até o dia 28 de fevereiro, o que contrariou Haddad, que defendia o fim da isenção.

As primeiras medidas de Haddad na Fazenda devem ser anunciadas na quinta-feira (12/1) ou na sexta-feira (13/1).

Além da expectativa pelos anúncios do ministro, o mercado repercutiu os dados sobre as vendas do comércio varejista brasileiro, que registraram uma queda de 0,6% em novembro do ano passado, na comparação com outubro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado interrompeu uma sequência de três meses consecutivos de alta nas vendas do comércio.

Inflação nos EUA e sinalizações do Federal Reserve

Os investidores também esperam pela divulgação do índice de inflação nos Estados Unidos, prevista para quinta-feira. O mercado ainda repercute as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, na terça-feira (10/1).

Segundo o chefe da autoridade monetária americana, a estabilidade de preços é a base de uma economia saudável e deve ser buscada permanentemente.

“Restaurar a estabilidade de preços quando a inflação está alta pode exigir medidas que não são populares no curto prazo, pois aumentamos as taxas de juros para desacelerar a economia”, ponderou Powell, durante um discurso em um seminário sobre Bancos Centrais independentes, em Estocolmo, na Suécia.

Ibovespa

Principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), o Ibovespa segue operando com ganhos no pregão desta quarta e caminha para a sexta alta consecutiva.

Às 16h50, o indicador subia 0,51%, aos 111.376,87 pontos. A máxima do dia até aqui foi de 111,7 mil pontos. A mínima, de 110,7 mil.

O volume negociado na Bolsa até o momento é de R$ 22,2 bilhões.

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