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À espera de juros no Brasil e nos EUA, dólar cai e Bolsa abre em alta

Por volta das 10h40, o Ibovespa avançava 0,69%, de volta ao patamar dos 114 mil pontos. Dólar recuava 0,65% e era negociado abaixo de R$ 5

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1 de 1 imagem colorida do painel da Bolsa de Valores - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Em uma semana marcada pelo anúncio das novas taxas básicas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, abriu o pregão em alta nesta segunda-feira (30/10), tentando reverter as perdas com o tombo da última sessão da semana passada.

Por volta das 10h40, o índice avançava 0,69%, de volta ao patamar dos 114 mil pontos (114.082,52).

Na sexta-feira (27/10), o Ibovespa fechou em forte baixa de 1,29%, aos 113,3 mil pontos. Com o resultado, acumula perdas de 2,8% em outubro e ganhos de 3,25% em 2023.

Efeito Lula

Os investidores ainda repercutem as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que praticamente descartou a possibilidade de o governo cumprir a meta de zerar o déficit em 2024, como prevê o novo Marco Fiscal.

Nesta segunda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concederá uma entrevista coletiva, em Brasília, e deve ser questionado sobre as falas de Lula, que mexeram com o mercado.

“Superquarta”

O principal destaque da semana continua sendo a “superquarta”, com reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano).

No Brasil, a Selic está em 12,75% ao ano, após duas reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual. A maioria dos analistas projeta uma nova queda de 50 pontos-base, para 12,25% ao ano.

Já nos EUA, o mercado se divide entre apostas na manutenção dos juros básicos no patamar atual ou em uma nova elevação de 0,25 ponto percentual.

No último encontro, o Fomc manteve a taxa de juros no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – o maior em 22 anos. Nas últimas 13 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em duas.

A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

Dólar

O dólar, por sua vez, operava em baixa desde o início da sessão desta segunda.

Às 10h45, a moeda americana recuava 0,65% e era negociada abaixo de R$ 5 (R$ 4,981).

Na sexta-feira, o dólar subiu 0,44%, cotado a R$ 5,013. Com o resultado, acumula quedas de 0,28% no mês e de 5,03% no ano.

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