À espera de decisão sobre combustíveis, dólar sobe e Ibovespa cai
Às 13h15, dólar avançava 0,02% e era negociado a R$ 5,20; principal índice da Bolsa de Valores recuava 0,05%, aos 105.744,76 pontos
atualizado
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Em um dia de grande expectativa no mercado em relação à definição do governo federal sobre a possível reoneração dos combustíveis, o dólar operava em ligeira alta no início da tarde desta segunda-feira (27/2), na primeira sessão da semana.
Às 13h15, a moeda americana avançava 0,02% e era negociada a R$ 5,20.
Na cotação máxima do dia até o momento, o dólar foi a R$ 5,213. Na mínima, recuou para R$ 5,172.
Na sexta-feira (24/2), o dólar fechou em alta de 1,24%, negociado a R$ 5,198. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 2,47% em fevereiro. Neste ano, entretanto, a queda é de 1,51%.
Os investidores aguardam o resultado de mais uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre a manutenção ou não da desoneração dos impostos sobre os combustíveis.
Uma Medida Provisória da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) previa desoneração de tributos como o PIS/Cofins e a Cide e tinha validade até 31 de dezembro. Para evitar uma nova alta dos combustíveis no início do governo, no dia 1º de janeiro, Lula estendeu a medida até 28 de fevereiro.
Ainda no cenário interno, além da definição sobre os combustíveis, o mercado repercute nesta segunda as projeções do Relatório Focus, do Banco Central (BC). Os analistas consultados pelo BC voltaram a elevar a estimativa de inflação para 2023. De acordo com o relatório, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 5,9% – a projeção da semana passada era de 5,89%. É a 11ª semana consecutiva de alta.
Ibovespa
Principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa operava em baixa no início da tarde.
Às 13h15, o indicador recuava 0,05%, aos 105.744,76 pontos. Na máxima do dia, o Ibovespa foi a 106,3 mil pontos. Na mínima, caiu para 105,2 mil. O volume negociado no pregão é de R$ 6,67 bilhões.
O Ibovespa é puxado pela queda nas ações da Vale, que recuavam 0,42% no início da tarde, acompanhando o recuo do minério de ferro no exterior.
Na sexta-feira, o índice fechou em queda de 1,67%, aos 105,7 mil pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumula perdas de 6,73% no mês e de 3,59% no ano.
