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À espera de dados de emprego nos EUA, Ibovespa sobe e dólar recua

Por volta das 11h10, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, avançava 0,71%, aos 126,5 mil pontos. Dólar recuava 0,19%, a R$ 4,89

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Imagem desfocada de painel da Bolsa de Valores do Brasil, com dados sobre ações negociadas no pregão - Metrópoles
1 de 1 Imagem desfocada de painel da Bolsa de Valores do Brasil, com dados sobre ações negociadas no pregão - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Com os investidores à espera da divulgação de novos dados de emprego nos Estados Unidos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu o pregão desta quinta-feira (7/12) em alta, retomando o patamar de 126 mil pontos.

Por volta das 11h10, o indicador avançava 0,71%, aos 126.512,61 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa fechou o pregão com perdas de 1%, aos 125,6 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula queda de 1,33% em dezembro e alta de 14,49% em 2023.

Atenções voltadas aos EUA

Na sexta-feira (8/12), está prevista a divulgação do “payroll” americano, a pesquisa oficial sobre emprego nos EUA, referente ao mês de novembro. Este é o indicador mais aguardado pelo mercado nesta semana.

No início da semana, foi divulgado o relatório “Job Openings and Labor Turnover Survey” (Jolts), do Departamento de Trabalho do governo americano, indicando que havia 8,7 milhões de vagas de emprego em aberto no país em outubro, bem abaixo das projeções do mercado.

As vagas em aberto são as posições disponíveis dentro das empresas que os empregadores buscam preencher por meio de contratações. Para participar do relatório Jolts, os empregadores recebem um formulário no qual informam o número de vagas em aberto na empresa no último dia útil do mês, além do número de contratações e demissões no período.

Nesta quinta, como noticiado pelo Metrópoles, o Departamento do Trabalho informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram de 219 mil para 220 mil, na semana encerrada no dia 2 de dezembro.

O resultado veio ligeiramente abaixo das estimativas dos analistas. Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, os pedidos de auxílio-desemprego ficariam em 222 mil no período.

A força do mercado de trabalho nos EUA é um dos componentes considerados pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros e esfriar a demanda na economia para combater a inflação.

Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed. Nesse sentido, o leve aumento dos pedidos de seguro-desemprego pode ser interpretado como uma notícia até positiva.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos. Nas últimas 14 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em três.

A elevação da taxa de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para conter a inflação.

A próxima reunião do comitê do Fed, a última do ano, está marcada para o dia 13 de dezembro.

Dólar

Em movimento inverso ao do Ibovespa, o dólar operava em baixa na manhã desta quinta.

Às 11h10, a moeda americana recuava 0,19% e era negociada a R$ 4,893.

Na véspera, o dólar caiu 0,48%, cotado a R$ 4,90. Com o resultado, acumula quedas de 0,27% no mês e queda de 7,13% no ano.

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