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Zelensky: principal aliado de Putin na Ucrânia, oligarca é capturado

Viktor Medvedchuk é líder da Plataforma de Oposição pela Vida, o maior partido de oposição da Ucrânia

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Viktor Medvedchuk, principal aliado de Putin na Ucrânia, é fotografado capturado pelo serviço se segurança do páis. Ele está amarrado com fios e usa roupa militar - Metrópoles
1 de 1 Viktor Medvedchuk, principal aliado de Putin na Ucrânia, é fotografado capturado pelo serviço se segurança do páis. Ele está amarrado com fios e usa roupa militar - Metrópoles - Foto: Reprodução/Telegram

O oligarca Viktor Medvedchuk, aliado mais próximo de Vladimir Putin na Ucrânia, foi capturado por forças policiais do país.

A informação foi divulgada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, via redes sociais. O líder ucraniano publicou uma foto de Medvedchuk sob a custódia da polícia. Na imagem, ele está algemado e com um uniforme do exército ucraniano.

Medvedchuk é líder da Plataforma de Oposição pela Vida, o maior partido de oposição da Ucrânia. Em março, a sigla foi suspensa por Zelensky.

Além disso, o oligarca é padrinho de uma das filhas de Putin. As autoridades ucranianas já haviam colocado Medvedchuk em prisão domiciliar, mas ele escapou três dias depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Sem acordo

Com o recrudescimento dos ataques, as negociações de um possível tratado de paz entre russos e ucranianos parecem destinadas ao fracasso. Putin classificou as conversas entre representantes dos dois países como um “beco sem saída”.

Nesta terça-feira (12/4), em diálogo televisionado com membros da Agência Espacial Russa, ele descartou a hipótese de paz, e reafirmou que as tropas vão vencer a guerra.

Putin defende que os ucranianos “minaram” as negociações ao, na visão dele, falsificar evidências de que os russos teriam cometido crimes de guerra.

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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial
Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido
Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria
A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros
A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia
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Divulgação/Otan
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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial

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Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido

Otan
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Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria

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A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros

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A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia

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O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos

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A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseis

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Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não membro

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Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demais

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Como os ataques terroristas ocorridos em setembro de 2001 foram considerados atos de guerra pelo governo norte-americano, a cláusula foi acionada. Por esse motivo, a organização participou da invasão ao Afeganistão

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Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária, como aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005

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Soldados da Otan também realizaram operações militares em zonas conflituosas do mundo, como o Bálcãs, o Oriente Médio e o norte da África

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Atualmente, a aliança é composta por 32 países, localizados principalmente na Europa

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Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” à organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável

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Antes, segundo agências de notícias russas, o presidente afirmou ainda que os objetivos da guerra são “claros e nobres”, e enfatizou que tropas russas vão alcançá-los na Ucrânia.

“Por um lado, estamos ajudando e salvando pessoas, e, por outro, estamos simplesmente tomando medidas para garantir a segurança da própria Rússia”, disse Putin. “Está claro que não tivemos escolha. Foi a decisão certa.”

Ucrânia reclama

O coordenador da delegação ucraniana, Mykhailo Podolyak, reclamou que as negociações com os russos estão “muito difíceis”.

Segundo agências internacionais de notícias, Podolyak tenta pressionar um acordo com as declarações públicas.

Mariupol

Autoridades ucranianas acusaram o exército russo de matar 21 mil pessoas em Mariupol, cidade portuária sitiada há mais de 40 dias. A nova estatística foi divulgada pelo prefeito da cidade, Vadym Boichenko, nesta terça-feira (12/4), em pronunciamento exibido na TV. Antes, a estimativa era de 10 mil mortos.

Segundo a prefeitura, 90% dos prédios foram danificados; e 40%, destruídos, incluindo hospitais, escolas, creches e fábricas.

Antes, o Ministério da Defesa ucraniano anunciou que investiga indícios de que a Rússia usou bombas de fósforo em um ataque a Mariupol.

O uso é proibido pela Convenção de Armas Químicas, da Organização das Nações Unidas (ONU). O país de Vladimir ainda não se posicionou sobre a acusação.

Sob ataques constantes e em colapso, Mariupol é o último grande centro a resistir na faixa entre a Crimeia e o território russo.

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