1 de 1 Volodymyr Zelensky
- Foto: Reprodução/Telegram
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fez um apelo direto aos russos nesta sexta-feira (4/3) para que a população proteste contra a tomada da maior usina nuclear da Europa, localizada em Zaporizhzhia, na Ucrânia.
“Povo russo, quero apelar para você: como isso é possível? Afinal, lutamos juntos em 1986 contra a catástrofe de Chernobyl”, disse, durante discurso transmitido pela televisão, se referindo ao pior desastre nuclear da história.
“Vocês têm que ir às ruas e dizer que vocês querem viver, vocês querem viver na Terra sem contaminação radioativa. A radiação não sabe onde está a Rússia, a radiação não sabe onde estão as fronteiras do seu país.”
Zelensky reforça a ideia de que não é o momento para ficar em silêncio ou em estado de neutralidade. “Você tem que se lembrar do grafite em chamas espalhado pela explosão, as vítimas. Você tem que se lembrar do brilho sobre a unidade de energia destruída, a evacuação”, disse ele. “Como você pode esquecer isso? E se você não esqueceu, você não deve ficar em silêncio.”
Segundo as autoridades de inspeção de usinas atômicas no país, o território da cidade foi ocupado pela Rússia neste mesmo dia.
“O território da central nuclear de Zaporizhzhia está ocupado pelas forças armadas da Federação Russa. (…) O pessoal operacional controla os blocos de energia e garante o seu funcionamento de acordo com os requisitos das normas técnicas e de segurança”, informou o órgão estatal ucraniano, antes de assegurar que não houve mudanças na radiação.
Na noite de quinta-feira (4/3), um incêndio se alastrou pela usina após o ataque das forças russas.
Confira algumas imagens sobre os ataques da Rússia na Ucrânia:
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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