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Zelensky diz que 125 mil ucranianos saíram via corredores humanitários

Líder ucraniano informou que civis deixaram o país para lugares seguros. Além disso, afirmou que Ucrânia deve receber suprimentos

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O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy durante seu discurso regular à nação, Kiev, capital da Ucrânia
1 de 1 O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy durante seu discurso regular à nação, Kiev, capital da Ucrânia - Foto: UKRINFORM/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Image

A agência russa Interfax divulgou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que cerca de 125 mil civis ucranianos fugiram de ataques aéreos via corredores humanitários.

O líder ucraniano disse também, em vídeo, neste domingo (13/3), que a população foi levada para um local seguro. Em seguida, anunciou que Mariupol receberia suprimentos humanitários em breve.

“A tarefa-chave hoje é Mariupol. Nosso comboio de suprimentos humanitários está a 2h distante de Mariupol, somente com 80 km para chegada”, declarou Zelensky.

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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Resumo do 18º dia de guerra

Enquanto, no campo de batalha, ataques e mortes continuam, na parte diplomática, Rússia e Ucrânia falam em um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky. Os russos acredita em “progressos significativos” e os ucranianos dizem fazer o possível para que a reunião aconteça.

No 18º dia de guerra, os russos fizeram ataques aéreos ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança (IPSC). A base militar fica no distrito de Yavoriv, a ​​cerca de 50 km a sudoeste de Lviv e cerca de 25 km da fronteira com a Polônia. As autoridades ucranianas falam em 35 mortes, enquanto os russos argumentam que 180 “mercenários estrangeiros” foram mortos.

No mesmo dia, o jornalista americano Brent Renaud, de 51 anos, foi morto por tropas russas na cidade de Irpin, região de Kiev, na Ucrânia, segundo informações da polícia local. A notícia foi divulgada pelas autoridades ucranianas no Facebook. O tiroteio que vitimou o jornalista também feriu outros dois correspondentes internacionais. Policiais disseram que os repórteres foram resgatados e levados para o hospital da capital, Kiev.

Papa pede fim da guerra

Papa Francisco pediu neste domingo (13/3) pelo fim dos ataques à Ucrânia durante a recitação do Angelus na Praça São Pedro, no Vaticano. O pontífice reforçou, ainda, o pedido de acolhimento dos refugiados.
“Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre!”, afirmou Francisco. O Papa fez as declarações sobre a guerra da Ucrânia com voz e mãos firmes, segundo o Vatican News.

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