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Zelensky aumenta a pressão sobre EUA e Europa: “Medo de tomar decisão”

Ao pedir aviões e tanques, presidente da Ucrânia dispara: “Todos precisam entender quem está com medo de evitar essa tragédia, e por que”

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Volodymyr Zelensky
1 de 1 Volodymyr Zelensky - Foto: Reprodução/Telegram

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky exigiu maior apoio militar aos Estados Unidos e a países da Europa em discurso na noite deste sábado (26/3). Durante o pronunciamento dirigido à população ucraniana, o chefe de Estado defendeu que o mundo deve saber “quem está com medo de, simplesmente, tomar uma decisão” para “evitar uma tragédia”.

Zelensky solicitou o envio de mais aviões, tanques de guerra e armamento antimíssel. “Isso é o que os nossos parceiros têm aos montes, guardado e coberto de poeira em depósitos. Afinal, isso tudo é pela liberdade, não apenas da Ucrânia, mas de toda a Europa”, afirmou.

Zelensky falou, especialmente, do conflito em Mariupol, cidade portuária estratégica no sul ucraniano. A região se tornou um dos principais alvos de ataques. Segundo autoridades ucranianas, 100 mil pessoas estão no local sem conseguir escapar dos horrores dos bombardeios incessantes.

“É impossível abater mísseis russos usando espingardas e metralhadores. (…) É impossível romper cerco de Mariupol sem um número suficiente de tanques, outros veículos armados e, com certeza, aeronaves. Todos os combatentes ucranianos sabem disso. Milhares de pessoas sabem disso — cidadãos, civis que estão morrendo no bloqueio das tropas russas.”

O presidente do país também questionou se Moscou comanda a comunidade europeia a partir da política da intimidação. E ironizou: “Eu gostaria de ter metade da coragem de quem está há 31 dias pensando em como enviar uma dúzia ou duas de aviões e tanques de guerra”.

Ele continuou o discurso, frisando que os Estados Unidos e os chefes de Estado da Europa estão cientes da situação atual do conflito no Leste Europeu.

“Isso deve ser difundido, o mais rápido possível, para a maior quantidade de pessoas na Terra. Então todos entenderão quem está com medo de evitar essa tragédia, e por que. Quem está com medo de, simplesmente, tomar uma decisão.”

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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país

Pierre Crom/Getty Images
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson

Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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No oitavo dia do conflito, é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv. Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataques

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos

Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
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No nono dia do conflito, a Rússia tomou o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. O local foi bombardeado e pegou fogo. Apesar disso, reatores não foram afetados

Zaporizhzhia Nuclear Power Plant/Anadolu Agency via Getty Images
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No décimo dia da invasão, a Rússia continua o ataque às principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, mais de uma semana depois de lançar uma invasão em larga escala do país

Anastasia Vlasova/Getty Images)
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Durante os bombardeios, civis evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev

Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Imagem de um helicóptero russo sendo derrubado por forças ucranianas virou notícia na imprensa mundial

DEFENSE MINISTRY OF UKRAINE/Anadolu Agency via Getty Images
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No 11º dia da ofensiva militar russa, combatentes ucranianos realizam casamentos em meio a ataques de rivais

Vitaliy Klitschko/Reprodução
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Em outra parte do país, soldados tentam salvar a vida de civil jogado no chão após bombardeio russo. Ao lado, estirados, estão os corpos dos familiares da vítima

Andriy Dubchak / dia images via Getty Images
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O 12º dia do conflito foi marcado pela terceira tentativa de negociação entre o governo russo e ucraniano. Apesar de corredores humanitários terem sido um pequeno avanço, segundo negociadores, a guerra continua. Além dos ataques em áreas residenciais, bombardeios incendiaram uma refinaria em Lugansk

Reprodução/ Twitter
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No decorrer do dia, e após ataques russos em Irpin, civis continuaram tentando fugir da Ucrânia

Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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No décimo quarto dia do conflito, forças russas bombardearam uma maternidade e um hospital infantil na cidade ucraniana de Mariupol

Reprodução vídeo/Euronews
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No décimo quinto dia da guerra, moradores de Irpin e Bucha tentaram fugir dos ataques russos através de áreas destruída. Irpin, um subúrbio a noroeste de Kiev, passou por dias de bombardeios contínuos por forças russas que avançavam em direção à capital

Chris McGrath / Equipe/Getty Images
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No décimo sexto dia do conflito é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Dnipro. Casas e demais estruturas ficaram completamente destruídas após ataques

Anadolu Agency /Getty Images
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No décimo sétimo dia da invasão, civis continuaram tentando deixar cidades que estão sendo bombardeados enquanto outros, que não podem sair de onde estão, lutam para sobreviver ao conflito

Anadolu Agency /Getty Images
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No décimo oitavo dia da guerra, mísseis russos atingiram áreas residenciais em Kharkiv. Civis feridos por bombardeios foram vistos em um hospital da região

Anadolu Agency /Getty Images
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Estruturas ficaram danificadas após ataque de mísseis em Kharkiv

Anadolu Agency //Getty Images
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No décimo nono dia do conflito, a capital ucraniana foi atingida por mísseis russos. Um prédio residencial foi atingido e bombeiros trabalharam para retirar sobreviventes do local. Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas

Anadolu Agency /Getty Images
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Bombeiros retirando sobreviventes de prédio atacado por forças russas

Anadolu Agency /Getty Images
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No 20º dia do conflito, outro prédio residencial foi bombardeado por russos. Bombeiros tentaram apagar o incêndio que durou várias horas

Anadolu Agency /Getty Images
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Cadáveres de civis foram carregados por ucranianos enquanto bombeiros tentavam apagar fogo do prédio residencial atacado em Kiev

Anadolu Agency /Getty Images
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No 21º dia do conflito, a Ucrânia divulgou mais dois ataques a áreas residenciais nas principais cidades do país. Na capital Kiev, pelo terceiro dia seguido, um prédio civil foi atingido por bombardeios russos. Felizmente o serviço de emergência ucraniano não registrou mortos. Entretanto, em Kharkiv, a segunda maior cidade, explosões fizeram duas vítimas.

Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook

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