Violência no Equador: número de mortos chega a 13, com 70 presos
O Equador vive uma das piores crises de segurança dos últimos anos. A onda de violência começou após a fuga do líder da maior facção do país
atualizado
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O motim no Equador, que criou uma onda de violência, deixou até o momento 13 mortos e 70 presos, conforme atualização das autoridades locais. O país sul-americano está em estado de “conflito armado interno”. As Forças Armadas estão nas ruas para garantir a segurança da população.
O país vive uma das piores crises de segurança dos últimos anos. Essa onda de violência foi impulsionada pela fuga do líder da maior facção do país, José Adolfo Macías Villamar, 44 anos, mais conhecido como Fito, no último domingo (7/1).
A polícia contabilizou as seguintes vítimas:
- oito pessoas mortas em ataques no porto de Guayaquil, no sudoeste do país;
- dois policiais foram “cruelmente assassinados por criminosos armados” na cidade vizinha de Nobol;
- três corpos encontrados dentro de um carro incinerado.
Estado de emergência no Equador
O presidente equatoriano, Daniel Noboa, decretou estado de “conflito armado interno” no país e passou a classificar as facções criminosas como grupos terroristas. Com a medida, o presidente ordena que as Forças Armadas realizem operações militares para neutralizar “organizações terroristas e atores beligerantes não estatais”.
São tratados como organizações terroristas:
- Águilas
- ÁguilasKiller
- Ak47, Caballeros
- Oscuros
- ChoneKiller
- Choneros
- Covicheros
- Cuartel de las Feas
- Cubanos, Fatales
- Gánster
- Kater Piler
- Lagartos
- Latin Kings
- Lobos
- Los p.27
- Los Tiburones
- Mafia 18
- Mafia Trébol
- Patrones
- R7
- Tiguerones
Países vizinhos, como Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru, anunciaram o envio de suas respectivas forças de segurança para ajudar o governo equatoriano na contenção do motim.
Fuga de líder de facção promove caos
A possível fuga de Fito foi anunciada pelo general Cesar Zapata, comandante nacional da polícia. Segundo ele, as Forças Armadas do país informaram que um dos detidos da prisão de Guayaquil estava sumido.
Com Fito fora da prisão de segurança máxima, uma onda de violência começou a assombrar as ruas do Equador. No momento as autoridades tentam conter o que eles consideram “atos de terrorismo”.