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Rússia pede que outros países ajudem a armar o governo da Síria

Rússia apoia há tempos o governo sírio, inclusive na guerra civil do país.

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O ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, pediu nesta sexta-feira que as potências mundiais ajudem a armar o Exército da Síria, descrevendo-o como a força mais eficiente contra o Estado Islâmico.

Os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) mostraram preocupação com a maior presença militar russa na Síria, pois veem o presidente Bashar Assad como a causa da crise no país, que já deixou mais de 250 mil mortos em quatro anos. Moscou, por sua vez, tem apoiado com armas o governo de Assad, como parte de seus esforços para combater militantes extremistas do Estado Islâmico.

O aumento da atividade russa na Síria reflete as preocupações de Moscou de que seu aliado esteja perto de um colapso. Além disso, o presidente Vladimir Putin avalia que a batalha comum contra os extremistas pode melhorar as relações russas com o Ocidente, afetadas pelos distúrbios na Ucrânia.

Lavrov disse que a Rússia continuará a enviar armas para Assad e pediu que outros países ajudem o governo e suas tropas. “Não é possível derrotar o Estado Islâmico apenas com ataques aéreos”, afirmou o ministro. Lavrov insistiu que, ao enviar armas à Síria, a Rússia não está impulsionando Assad, mas sim contribuindo para derrotar o Estado Islâmico.

Apoio antigo
A Rússia apoia há tempos o governo sírio, inclusive na guerra civil do país, impedindo que Assad fosse alvo de sanções na Organização das Nações Unidas e ainda enviando armas. Putin deve concentrar seu foco na situação na Síria, ao falar na Assembleia Geral da ONU no fim do mês. Alguns analistas disseram que a Rússia deve ter forças militares prontas para agir na Síria, no momento do discurso do presidente.

Já o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, criticou a escalada militar russa na Síria, atribuindo o maior fluxo de imigrantes na Europa às turbulências nesse país. A Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia em março de 2014, sendo por isso alvo de sanções dos EUA e da União Europeia. Fonte: Associated Press.

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