Promotoria dos EUA pede prisão perpétua contra jovem que matou colegas
Ethan Crumbley matou quatro adolescentes no ano passado em uma escola no Michigan; ele se declarou culpado de todas as acusações
atualizado
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Ethan Crumbley (imagem em destaque), de 16 anos, pode ser condenado à prisão perpétua e sem chance de liberdade condicional, caso a promotoria de Oakland, nos Estados Unidos, consiga ter o pedido atendido pela Justiça americana.
“Como afirmamos anteriormente, não houve acordos de delação premiada, reduções de acusações e acordos de sentença”, disse o promotor-assistente David Williams em comunicado nesta terça-feira (15/11). A defesa ainda não se manifestou sobre o pedido da promotoria.
Crumbley se declarou culpado pelos assassinatos de seus colegas de classe, Tate Myre, 16 anos; Madisyn Baldwin, 17 anos; Hana St. Juliana, 14 anos; e Justin Shilling, 17 anos; e pelos ferimentos de outros sete colegas. O caso ocorreu em novembro do ano passado, numa escola no Michigan.
O processo de condenação de Crumbley está programado para começar em fevereiro.
Homicídio involuntário
O caso de Ethan se tornou assunto na imprensa americana por seus pais terem sido acusados de homicídio involuntário. A promotoria alega que eles ignoraram as necessidades de tratamento psiquiátrico do rapaz e, em vez de levarem para um tratamento, compraram para ele uma arma.
Segundo o assassino confesso, a arma usada para cometer os crimes não estava trancada em nenhum recipiente ou cofre.
Ele levou a arma e 50 cartuchos de munição para a escola dentro da mochila. Um professor descobriu um desenho que Crumbley fez mais cedo no dia do tiroteio com uma arma apontada para as palavras: “Os pensamentos não param. Ajude-me”.