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Autor de atentado terrorista em Barcelona é morto pela polícia

O marroquino Younes Abouyaaqoub, de 22 anos, vestia um suposto cinturão explosivo no momento em que foi baleado, nesta segunda-feira (21/8)

atualizado

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1 de 1 barcelona 4 - Foto: Reprodução/DW

A polícia da Catalunha anunciou nesta segunda-feira (21/8) que abateu a tiros um homem suspeito de ser o autor do atentado da última quinta-feira (17), que deixou 15 mortos e mais de 100 feridos em Las Ramblas, em Barcelona, na Espanha. O homem, o marroquino Younes Abouyaaqoub, tinha 22 anos e faria parte da célula terrorista da cidade de Ripoll.

O grupo planejava cometer atentados a bomba e foi responsável ainda por outro ataque, também usando um automóvel, na cidade de Cambrils, na madrugada de sexta (18), onde uma pessoa morreu.

Abouyaaqoub fugiu do centro de Barcelona minutos após o atentado. Na fuga, ele teria assassinado o engenheiro Pau Pérez, de 34 anos, encontrado morto por esfaqueamento no interior de um Ford Focus na cidade de Sant Just Desvern, na periferia de Barcelona. Pérez foi a 15ª vítima dos atentados.

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As pessoas se reuniram na Praça de Catalunha, que fica em Las Ramblas, junto com o rei Felipe VI, o chefe de governo Mariano Rajoy, o presidente catalão, Carles Puigdemont, e a prefeita Ada Colau
Turistas e moradores de Barcelona têm retomado a rotina, mas ainda sentem medo de novos ataques
Além disso, pelo menos 100 pessoas ficaram feridas
Autoridades confirmaram 15 mortos no atentado
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Após permanecer em silêncio por um minuto, a multidão aplaudiu as vítimas

Ansa
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As pessoas se reuniram na Praça de Catalunha, que fica em Las Ramblas, junto com o rei Felipe VI, o chefe de governo Mariano Rajoy, o presidente catalão, Carles Puigdemont, e a prefeita Ada Colau

Agência Estado
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Turistas e moradores de Barcelona têm retomado a rotina, mas ainda sentem medo de novos ataques

Agência Estado
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Além disso, pelo menos 100 pessoas ficaram feridas

ORIOL DURAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Autoridades confirmaram 15 mortos no atentado

ORIOL DURAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O suspeito foi abatido na cidade de Subirats, a 50km a oeste de Barcelona. Sua localização após quatro dias de fuga foi possível a partir de informações fornecidas por um agricultor local, que ligou para a polícia informando ter avistado um jovem com os traços semelhantes aos de Abouyaaqoub. Agentes da Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, foram enviados à região.

Na abordagem, o suspeito portava um cinturão de explosivos — não se sabe se verdadeiros ou não — e teria gritado “Allahu akbar” (Deus é o maior, em árabe) antes de ser atingido por disparos. Na sequência, agentes do esquadrão antibombas retiraram o cinturão, cujos supostos explosivos serão analisados.

Uma mulher que mora em Subirats teria sido a responsável pela denúncia aos policiais sobre a presença do autor. De acordo com a mídia espanhola, ela viu um homem semelhante a Abouyaaqoub rondando algumas casaS e perguntou o que ele queria na cidade. Ao ouvir a mulher, o suspeito fugiu para os vinhedos da região. Ela, então, chamou os policiais, que mataram o homem na mesma localidade.

Na sexta, um grupo de cinco marroquinos foi abatido a tiros pela polícia após o atentado de Cambrils: Moussa Oukabir, de 17 anos, Said Aallaa, de 19, Mohamed Hychami, de 24, Omar Hychami e Houssaine Abouyaaqoub, os dois últimos menores de idade. Todos portavam cinturões que simulavam explosivos.

No entanto, todos os indícios indicam que o mesmo comando terrorista fabricava bombas reais em uma casa que explodiu de forma acidental na cidade de Alcanar, a 200 quilômetros ao sul de Barcelona. Nesse local morreram dois membros da célula terrorista. A polícia suspeita que suas identidades sejam Abdelbaki Es Satty, imã (autoridade religiosa muçulmana, de Ripoll), e Youssef Aallaa.

Es Satty também é considerado o possível mentor dos atentados, responsável pelo recrutamento e pela radicalização dos demais membros do grupo. As primeiras investigações apontam que o imã teve contato com radicais islâmicos detidos em prisões da Espanha por envolvimento no atentado de 11 de março de 2004 na estação de trens de Atocha, no centro de Madri. Esse atentado foi realizado em nome da rede terrorista Al-Qaeda.

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