Polícia identifica as primeiras vítimas de atentado em Manchester
Saffie Rose Roussos, de 8 anos, tinha ido ao show da cantora por americana Ariana Grande, na Manchester Arena, com sua mãe, Lisa Roussos
atualizado
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Uma menina de 8 anos e uma jovem de 18, ambas do Reino Unido, são as primeiras vítimas identificadas, nesta terça-feira (23/5), do atentado terrorista que matou ao menos 22 pessoas na véspera, após uma apresentação em Manchester, na Inglaterra, da cantora pop americana Ariana Grande. Doze crianças estão entre os 59 feridos. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque.
Saffie Rose Roussos, de 8 anos, tinha ido ao show na Manchester Arena com sua mãe, Lisa Roussos, quando um suicida detonou um artefato de fabricação caseira que levava junto ao corpo, segundo confirmaram as autoridades do condado de Lancashire, no norte da Inglaterra.
A segunda vítima identificada é Georgina Callender, uma estudante de 18 anos que estava no centro de ensino superior Runshaw College, em Leyland, ao noroeste de Manchester. “Os nossos mais sentidos pesares, pensamentos e preces se dirigem à família de Georgina, aos seus amigos e a todos os atingidos por esta perda”, afirmou um porta-voz do centro educativo.
O jornal local Manchester Evening News arrecadou cerca de 200 mil libras (R$ 847 mil) em uma campanha virtual para ajudar a família de Georgina.
Tragédia
O explosivo foi detonado próximo à bilheteria da Manchester Arena, local de espetáculos com capacidade para 21 mil pessoas e que estava lotado para o concerto.
O incidente é o segundo no Reino Unido neste ano e o mais letal desde 2005, quando homens-bomba atacaram o sistema de transporte de Londres e mataram 52 pessoas.
A primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, publicou uma declaração oficial prestando solidariedade às vítimas. “Estamos trabalhando para estabelecer os detalhes completos do que está sendo tratado pela polícia como um terrível ataque terrorista. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias”.
A rainha Elizabeth II qualificou o atentado de “ato bárbaro”. “A nação inteira está chocada (…). Expresso minha mais profunda simpatia a todos os afetados por esse terrível evento, em particular as famílias e próximos daqueles que foram mortos ou feridos” neste “ato bárbaro”, declarou a monarca em um comunicado. (Com informações da Agência Estado)