Polícia identifica as 22 vítimas de atentado em Manchester
Ainda está em curso a notificação das famílias, por isso nem todos os nomes foram divulgados
atualizado
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A Polícia da Grande Manchester confirmou nesta quarta-feira (24/5) que todas as 22 vítimas do atentado terrorista da última segunda (22) foram identificadas. Ainda está em curso a notificação das famílias, por isso nem todos os nomes foram divulgados.
Até o momento, sabe-se ao menos quem são 12 dos falecidos por causa de informações dos próprios familiares: Saffie Rose Roussos, 8 anos, Jane Tweddle, 51, Nell Jones, 14, Martyn Hett, 29, Angelika Klis, 40, Marcin Klis, 42, Georgina Callander, 18, John Atkinson, 28, Kelly Brewster, 32, Olivia Campbell, 15, Alison Howe, 45, Lisa Lees, 47.
Nesta quarta-feira, continuam as ações das autoridades para localizar mais suspeitos que possam estar envolvidos no ataque.Tragédia
O explosivo foi detonado próximo à bilheteria da Manchester Arena, local de espetáculos com capacidade para 21 mil pessoas e que estava lotado para o concerto.
“A teoria principal é que tenha sido um homem-bomba, com base nos indícios forenses”, afirmou um oficial norte-americano. Segundo a fonte, a polícia britânica encontrou o que acredita serem os restos mortais do agressor. As autoridades dos dois países trabalham juntas na investigação.
O incidente é o segundo no Reino Unido neste ano e o mais letal desde 2005, quando homens-bomba atacaram o sistema de transporte de Londres e mataram 52 pessoas.
A primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, publicou uma declaração oficial prestando solidariedade às vítimas. “Estamos trabalhando para estabelecer os detalhes completos do que está sendo tratado pela polícia como um terrível ataque terrorista. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias”.
A rainha Elizabeth II qualificou o atentado de “ato bárbaro”. “A nação inteira está chocada (…). Expresso minha mais profunda simpatia a todos os afetados por esse terrível evento, em particular as famílias e próximos daqueles que foram mortos ou feridos neste ‘ato bárbaro’”, declarou a monarca em um comunicado. (Com informações da Ansa Brasil)