Iraque resgata cerca de mil pessoas presas embaixo da terra pelo EI
A prisão ficava em Shura, a 35 quilômetros ao sul de Mosul, e foi encontrada por soldados que analisavam o solo em busca de explosivos
atualizado
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As forças iraquianas libertaram cerca de mil homens que eram mantidos em uma prisão subterrânea pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) na região de Mosul. De acordo com a imprensa internacional, a prisão ficava em Shura, a 35 quilômetros ao sul de Mosul, e foi encontrada por soldados que analisavam o solo em busca de explosivos. “Muitos prisioneiros são ex-soldados ou agentes da polícia”, disse Hussam al Abbar, conselheiro da província de Ninive, da qual Mosul é a capital.
Os mil homens foram libertados. Desde o dia 17 de outubro, as forças iraquianas tentam reconquistar Mosul, que é a capital do califado do Estado Islâmico. Com o apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, os iraquianos já chegaram ao município e enfrentam os jihadistas do EI em uma série de confrontos.
Prisões na Alemanha
Autoridades da Alemanha prenderam cinco homens nesta terça-feira, acusados de ter ligações com o grupo extremista Estado Islâmico. Supostamente eles recrutavam membros e forneciam suporte financeiro e logístico.
“Esta foi uma ação importante para deter o cenário extremista na Alemanha”, disse o ministro da Justiça Heiko Maas. Uma das operações foi na cidade de Hildesheim, que é um local conhecido para muçulmanos ultraconservadores e salafistas.
O escritório da promotoria, que lida com todos os casos de terrorismo, afirmou que não se sabe se os suspeitos tem ligações com Jaber Albakr, que se matou na prisão em outubro, dois dias após ser preso sob suspeita de planejar um ataque no aeroporto de Berlim com explosivos artesanais.
Os cinco homens são suspeitos de recrutar jovens muçulmanos na Alemanha e angariar fundos para enviá-los para a Síria para se juntar ao Estado Islâmico, informou a promotoria. Eles também são acusados de fornecer apoio logístico para as viagens.
Um dos suspeitos, um cidadão iraquiano de 32 anos identificado como Ahmad Abdulaziz, é acusado de ser o líder do grupo. Ele apoia abertamente o Estado Islâmico, participou de diversos eventos extremistas como palestrante e aprovou a viagem dos que almejavam chegar na Síria, de acordo com a promotoria. Com informações da Agência Estado