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Estado Islâmico programa atentados durante eleições nos EUA, diz Ansa

O grupo terrorista convocou jihadistas e “ratos solitários” a cometerem atos durante as eleições que ocorrerão nesta terça-feira (8/11)

atualizado

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Ataques aéreos contra Estado Islâmico na Líbia deixam 40 mortos, diz autoridade
1 de 1 Ataques aéreos contra Estado Islâmico na Líbia deixam 40 mortos, diz autoridade - Foto: Istock

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) convocou jihadistas e “ratos solitários” a cometerem atentados terroristas nos Estados Unidos durante as eleições presidenciais, que ocorrem nesta terça-feira (8/11). De acordo com a especialista norte-americana em contraterrorismo Rita Katz, da agência SITE, o Estado Islâmico deu orientações para ataques a fim de tumultar o processo eleitoral e conquistar a atenção da imprensa, em um momento em que está encurralado por forças militares e pela coalizão internacional na operação contra a capital do califado, Mosul.

A sugestão de atentados foi feita em um texto divulgado nesta segunda (7) em seus canais e redes sociais, no qual também pede para os muçulmanos não irem votar no pleito à Casa Branca, que tem como candidatos a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump. No documento, o EI diz que não há diferença entre o Partido Democrata e o Republicano em relação à “política com os muçulmanos”. No entanto, durante sua campanha eleitoral, o magnata Donald Trump fez duras críticas à comunidade muçulmana, ameaçando expulsar todos que vivem nos Estados Unidos, além de banir a entrada de islâmicos no país.

Já Hillary preferiu manter a linha adotada pelo atual presidente e companheiro de partido, Barack Obama, de desvincular o terrorismo da religião, apoiando o Islã, mas condenando os atos do Estado Islâmico. Desde o dia 17 de outubro, os Estados Unidos, liderando uma coalizão internacional, fornecem apoio às Forças Armadas do Iraque para retomar o controle de Mosul, cidade no norte do país que é a capital do Estado Islâmico.

Raqqa
Os militares já tiveram avanços na ofensiva e conseguiram entrar na cidade, onde acredita-se que esteja o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi. No fim de semana, milícias curdas que também contam com apoio aéreo norte-americano anunciaram que tentarão tomar o município de Raqqa, na Síria, outro reduto do EI. Alerta máximo – Agentes federais norte-americanos elevaram na semana passada o nível de alerta em várias zonas do país, principalmente para Nova York, Texas e Virginia.

Os serviços de inteligência trabalham com a hipótese de tentativas de atentado para a véspera das eleições, hoje, ou para o dia de votação final, amanhã. Além do Estado Islâmico, o grupo Al-Qaeda também é seguido com cautela. “Estamos cientes das informações e trabalhamos com o FBI e com os órgãos antiterrorismo”, disse, em um comunicado, a polícia de Nova York.

Os agentes deverão elevar o controle nos colégios eleitorais, que são convidativos para a ação de lobos solitários.

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