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Estado Islâmico assume autoria de ataque em Manchester. Homem é preso

Explosão deixou 22 pessoas mortas e 59 feridas na noite desta segunda-feira (22/5), durante show da cantora Ariana Grande

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1 de 1 manchester ariana grande inglaterra - Foto: PETER BYRNE/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque à bomba contra o show da cantora Ariana Grande, em Manchester, na Inglaterra, que deixou 22 pessoas mortas e 59 feridas na noite desta segunda-feira (22/5). Um homem de 23 anos foi preso pela polícia britânica sob suspeita de relação com o atentado. A corporação informou também que a bomba utilizada no ataque era de fabricação caseira.

O grupo terrorista defendeu em suas publicações que matar “crianças infiéis” não é um crime ou uma atitude errada. “Nós não deveríamos nos afligir pela morte colateral de mulheres e crianças infieis, porque Allah disse: ‘não se aflija pelos infiéis”, argumentou a organização terrorista em sua revista Rumiyah, em um artigo na edição de número 9 intitulado Collateral Carnage (Massacre Colateral, na tradução).

O explosivo foi detonado próximo à bilheteria da Manchester Arena, local de espetáculos com capacidade para 21 mil pessoas e que estava lotado para o concerto.

“A teoria principal é que tenha sido um homem-bomba, com base nos indícios forenses”, afirmou um oficial norte-americano. Segundo essa fonte, a polícia britânica encontrou o que acredita serem os restos mortais do agressor. As autoridades dos dois países trabalham juntas na investigação.

O incidente é o segundo no Reino Unido neste ano e o mais letal desde 2005, quando homens-bomba atacaram o sistema de transporte de Londres e mataram 52 pessoas.

Pelo Twitter, Ariana Grande lamentou a tragédia e disse: “Do fundo do meu coração, eu lamento muito. Não tenho palavras”.

A primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, publicou uma declaração oficial prestando solidariedade às vítimas. “Estamos trabalhando para estabelecer os detalhes completos do que está sendo tratado pela polícia como um terrível ataque terrorista. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias”.

A rainha Elizabeth II qualificou o atentado de “ato bárbaro”. “A nação inteira está chocada (…). Expresso minha mais profunda simpatia a todos os afetados por esse terrível evento, em particular as famílias e próximos daqueles que foram mortos ou feridos” neste “ato bárbaro”, declarou a monarca em um comunicado. (Com informações da Agência Estado)

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