Cerco a terroristas em hotel na Somália termina com 15 mortes
O assalto começou quando um veículo recheado de explosivos detonou do lado de fora do Ambassador Hotel e três militantes entraram no edifício, afirmaram agentes da missão militar da União Africana no país
atualizado
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Forças de segurança da Somália puseram fim a um cerco que durou toda a madrugada de quarta para quinta-feira (2/6), matando todos os três extremistas que haviam invadido um hotel na capital do país, Mogadíscio. Ao menos 15 pessoas foram mortas, inclusive dois membros do parlamento, disseram autoridades locais.
O assalto começou quando um veículo recheado de explosivos detonou do lado de fora do Ambassador Hotel, no início da noite de ontem, e três militantes entraram no edifício, afirmaram agentes da missão militar da União Africana no país. A União Africana está ajudando o frágil governo local contra a insurgência do grupo extremista islâmico Al-Shabab, que reivindicou a autoria dos ataques.
Um dos militantes foi morto logo na entrada do hotel, enquanto outros dois adentraram o edifício atirando nos residentes. No final do cerco, novo corpos foram removidos do hotel.
Outras seis pessoas feridas, de um total de 40, também morreram, disse Ahmed Mohamed, um enfermeiro do hospital de Madina.
O presidente da comissão para Somália da União Africana, Francisco Madeira, condenou o ataque, afirmando que ele tinha como alvo ministros e políticos do governo, além de cidadãos inocentes.
Os ataques acontecem na véspera do mês muçulmano do Ramadã, no qual extremistas costumam elevar a quantidade de ataques no país.