Atentado deixa 13 mortos e 100 feridos em Barcelona
O ataque, na tarde desta quinta-feira (17/8), foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico
atualizado
Compartilhar notícia
Faltava pouco para as 17h em Barcelona e era intenso o vaivém de pedestres por Las Ramblas, um dos pontos turísticos da cidade, nesta quinta-feira (17/8). A rua larga, com aproximadamente 1,3km de extensão, conecta a Praça Catalunha ao antigo porto da cidade. O local reúne diariamente artistas de rua, turistas e moradores. Era esse o cenário quando uma van branca invadiu o passeio público e acelerou por cerca de 600m, avançando sobre as pessoas.
A descontração deu lugar ao pânico, gritos e correria. Horas depois, o grupo terrorista Estado Islâmico reivindicava o atentado que matou 13 pessoas e feriu ao menos outras 100. Mais uma vez, a face do terror foi vista na Europa e rapidamente circulou pelo planeta, por meio de fotos e vídeos espalhados por TVs, celulares e redes sociais.
A Polícia da Catalunha confirmou se tratar de um novo ataque terrorista e divulgou a prisão de dois homens ainda durante a tarde desta quinta (17). No entanto, nenhum deles é o motorista da van responsável pelo atropelamento.Em coletiva de imprensa televisionada, autoridades catalãs também confirmaram que uma explosão ocorrida mais cedo no pequeno município de Alcanar, provocando uma morte, era um ato de terrorismo. No entanto, não revelou se outro atropelamento, de dois policiais em Barcelona, tinha ligação com o ataque de Las Ramplas: o motorista foi morto pela polícia.
Ao detalhar o atentado, o chefe de polícia da Catalunha, Josep Lluis Trapero, disse que um dos suspeitos detidos é do Marrocos e outro, natural do enclave espanhol de Melilla, no Norte da África. “Ainda não podemos dar mais detalhes sobre a investigação do atentado”, concluiu.
Sobre as vítimas, o conselheiro do Interior do governo da Catalunha, Joaquim Forn, afirmou que muitos dos feridos estão em estado grave e que entre os mortos há pessoas de diversas nacionalidades.
“Estamos trabalhando ao máximo para descobrir a identidade das pessoas vitimadas”, afirmou. Até o momento, não há registro de brasileiros entre mortos e feridos. (Com Agência Estado)