metropoles.com

Vídeos: polícia israelense reprime funeral de jornalista palestina

A repórter Shireen Abu Aqleh foi morta na quarta (11/5) ao cobrir um confronto entre israelenses e palestinos pela Al Jazeera

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Twitter
funeral
1 de 1 funeral - Foto: Reprodução/Twitter

O cortejo do funeral da jornalista palestina Shireen Abu Aqleh, em Jerusalém, foi brutalmente reprimido pela polícia israelense nesta sexta-feira (13/5). As forças de segurança partiram com cassetetes para cima até de quem carregava o caixão, e quase fizeram com que ele caísse.

A jornalista, que também tinha nacionalidade norte-americana, foi morta com um tiro na cabeça na última quarta-feira (11/5), enquanto cobria um confronto entre combatentes palestinos e israelenses na Cisjordânia. Os palestinos acusam os militares israelenses de terem atingido a profissional, que tinha 51 anos e trabalhava na rede Al Jazeera.

As circunstâncias da morte da jornalista levaram os palestinos a transformar o funeral em um ato político. Milhares de pessoas acompanharam o cortejo a partir do hospital St Joseph, em Jerusalém Oriental, e ocuparam as ruas gritando palavras de ordem e levando bandeiras da Palestina.

Israel, porém, proíbe o uso das bandeiras do país com o qual disputa território em manifestações na cidade, e a polícia alegou “interrupção da ordem pública” para agir.

Veja o momento mais dramático:

Morte em investigação

Autoridades israelenses e palestinas iniciaram investigações independentes após Shireen Abu Aqleh ser baleada. De acordo com informações da Al Jazeera, a jornalista, conhecida pela cobertura que realizava no Oriente Médio, estava identificada como profissional de imprensa e vestia colete de identificação quando foi alvejada.

Um outro jornalista da Al Jazeera, chamado Ali al-Samoudi, também foi ferido, com um tiro nas costas, mas está em condição estável. Ele e outros profissionais presentes no lugar do tiroteio afirmam que não existiam combatentes palestinos no local quando foram baleados.

Isso contesta a versão do tenente-general Aviv Kohavi, chefe militar do exército de Israel, que confirmou a operação no local onde a jornalista foi morta, mas disse não ser possível saber de onde havia saído a bala que matou Shireen Abu Akleh.

“A primeira bala me atingiu e a segunda bala atingiu Shireen. Não havia resistência militar palestina no local”, disse Ali al-Samoudi à Al Jazeera.

Veja mais cenas do funeral:

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?