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Vídeos: em nova ofensiva, russos atacam torre de TV em Kiev; 5 morrem

Ministério do Interior ucraniano informou que equipes foram enviadas ao local para averiguar os danos

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State Emergency Service of Ukraine / Handout/Anadolu Agency via Getty Images
Bombeiros observam destruição deixada por bombardeio russo em Kiev, Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Bombeiros observam destruição deixada por bombardeio russo em Kiev, Ucrânia - Metrópoles - Foto: State Emergency Service of Ukraine / Handout/Anadolu Agency via Getty Images

O exército russo bombardeou uma torre de transmissão de TV em Kiev, capital ucraniana. O novo ataque matou ao menos cinco pessoas, segundo a Ucrânia, no início da tarde desta terça-feira (1º/3).

Minutos após ao bombardeio à torre de transmissão de TV em Kiev, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lamentou o ocorrido. Zelensky atendia repórteres da CNN Internacional, quando recebeu a informação. Ele reagiu com tristeza, ficou pálido e atônito. “A gente está perdendo tempo”, resumiu, se referindo à necessidade de conter os ataques russos.

A investida é uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos, a estratégia militar e os pontos atacados mais recentemente. Canais de TV saíram do ar.

O Ministério do Interior ucraniano informou que equipes foram enviadas ao local, que fica próximo a uma área habitada, para averiguar os danos.

Veja o momento em que o míssel atinge a torre:

Confira outros vídeos do momento do ataque:

Antes desta investida, o exército russo alertou que fará ataques a órgãos de serviço de segurança em Kiev. Trata-se de mais uma tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de tomar o controle do poder.

Um comboio de centenas de tanques está indo em direção a Kiev. Juntos, os veículos de guerra se estendem por 64 quilômetros. Na segunda-feira (28/2), a fila era de 27 quilômetros. Os blindados estão a 30 quilômetros do centro da capital ucraniana.

Nesta terça-feira (1º/3), duas agências de notícias russas, Tass e RIA, afirmaram que o país vai atacar Kiev de forma mais incisiva. Na madrugada, um prédio do governo foi alvejado em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana.

O objetivo, segundo o governo, é evitar “ataques de informação”. As mesmas agências comunicaram que os militares russos pediram para os civis ucranianos deixarem locais próximos dos serviços de segurança e das unidades de operações especiais.

Veja imagens da torre após o ataque:

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A investida é uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos
Canais de TV saíram do ar
Pelo menos cinco pessoas morreram
Antes desta investida, o exército russo alertou que fará ataques a órgãos de serviço de segurança em Kiev
O Ministério do Interior ucraniano informou que equipes foram enviadas ao local, que fica próximo a uma área habitada
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O exército russo bombardeou uma torre de transmissão de TV em Kiev

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A investida é uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos

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Canais de TV saíram do ar

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Pelo menos cinco pessoas morreram

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Antes desta investida, o exército russo alertou que fará ataques a órgãos de serviço de segurança em Kiev

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O Ministério do Interior ucraniano informou que equipes foram enviadas ao local, que fica próximo a uma área habitada

State Emergency Service of Ukraine / Handout/Anadolu Agency via Getty Images

 

Ucrânia vive o sexta dia de ataques. Kiev e Kharkiv estão sob fortes bombardeios – civis foram alvejados.

Tropas russas e forças separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia conseguiram se unir na estratégica zona litorânea do Mar de Azov, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

Forças do território separatista de Donetsk “se somaram às unidades militares das Forças Armadas da Federação Russa, que assumiram o controle das zonas ucranianas ao longo do Mar de Azov”, informou um comunicado russo.

“Continuar combates”

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, garantiu que o país tem como continuar os combates. A declaração mostra postura militar mais agressiva do ponto de vista do governo a respeito da invasão, no momento em que a Rússia também endurece as ameaças contra Kiev.

Mais cedo, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que as forças militares do país vão continuar na Ucrânia até que os objetivos sejam alcançados. Segundo ele, isso significa, antes de qualquer coisa, proteger a Rússia de “ameaças externas vindas do Ocidente”.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais em que o país foi atacado

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