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Vídeo: ucranianos alimentam soldado russo após rendição

Gravação divulgada por uma jornalista mostra o soldado comendo, bebendo chá e chorando ao falar com uma pessoa, supostamente a mãe dele

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Anastasiia Lapatina/Twitter
Ucranianos alimentam soldado russo após rendição em cidade da Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Ucranianos alimentam soldado russo após rendição em cidade da Ucrânia - Metrópoles - Foto: Anastasiia Lapatina/Twitter

A jornalista Anastasiia Lapatina, do site Kyiv Independent, publicou vídeo com civis ucranianos alimentando um soldado da Rússia, no meio da rua, após a rendição do militar.

As imagens que viralizaram nas redes sociais registram o soldado, que não teve seu nome identificado, visivelmente abalado. Na gravação, o militar come, bebe chá e conversa com uma pessoa, que supostamente seria sua mãe, por chamada de vídeo. Ao ouvir a pessoa, o soldado manda um beijo e começa a chorar.

Lapatina destacou que Moscou está enviando “meninos de 20 anos para morrer” na invasão da Ucrânia, em alusão a um suposto Exército formado por jovens inexperientes.

O serviço de segurança ucraniano tem divulgado vídeos com imagens de soldados russos capturados conversando com familiares. Kiev destaca que esses jovens militares têm sido enviados para a morte, sem qualquer instrução.

Guerra da Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia no último dia 24 de fevereiro, em meio a uma possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

Contudo, como justificativa, Putin ordenou a ocupação das regiões separatistas de Donbass, no leste ucraniano. Em pronunciamento, o líder russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.

9 imagens
Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, Espanha
Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia
Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev
Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev
Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022
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Os refugiados chegam à cidade fronteiriça húngara de Zahony em um trem que veio da Ucrânia

Christopher Furlong/Getty Images
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Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, Espanha

Ricardo Rubio/Europa Press via Getty Images
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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia

Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
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Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Um empreiteiro ucraniano de Leipzig fica na fronteira ucraniana-polonesa em Medyka. O homem aguarda autorização para passar por um transporte de socorro com medicamentos

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos, em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Prédios e estruturas após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches, já foram alvo de bombardeios na Ucrânia. Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana e próxima à fronteira com a Rússia, também foi alvejada.

Estados Unidos e países europeus anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste. Belarus, uma das maiores aliadas da Rússia, entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedido a fronteira para a invasão russa.

A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia.

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