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Vídeo mostra cratera após bomba ao lado de maternidade na Ucrânia

Presidente Zelensky afirmou que bombardeio a hospital em Mariupol é “prova definitiva de genocídio”. Rússia nega e diz ser alvo de fake news

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Destruição de hospital em Mariupol, na Ucrânia
1 de 1 Destruição de hospital em Mariupol, na Ucrânia - Foto: Reprodução

Ao menos três pessoas, incluindo uma criança, foram confirmadas mortas depois que aviões de guerra russos bombardearam uma maternidade na Ucrânia nessa quarta-feira (9/3), quando mulheres grávidas deram à luz no porão. O presidente Volodymyr Zelensky descreveu ação como uma “atrocidade”, um “crime de guerra” e “prova definitiva de genocídio contra os ucranianos”. A Rússia nega ataques e diz que é alvo de fake news. 

O hospital, na cidade sitiada de Mariupol, foi atingido “várias vezes” por bombas russas. Uma delas “errou” o prédio por metros e deixou uma cratera de cerca de dois andares de profundidade, disseram autoridades.

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Destruição de hospital em Mariupol, na Ucrânia
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Hospital infantil bombardeado em Mariupol, Ucrânia

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Área residencial bombardeada em Kharkiv na noite de 9 de março

Forças Armadas da Ucrânia/Divulgação
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Reprodução/Telegram

Um vídeo compartilhado nas redes sociais (veja abaixo), atribuído a este ataque, mostrou o enorme buraco após a explosão de Mariupol. Um homem no local chega a perguntar no walkie-talkie: “Repita onde temos que retirar crianças feridas das maternidades?”

Outras bombas tiveram “acertos diretos”, disse o presidente Zelensky, ferindo pelo menos 17 pessoas.

Ataque deliberado

Olha Stefanishyna, vice-primeiro-ministro da Ucrânia, disse que não pode haver “dúvida” de que o hospital foi deliberadamente “alvo” pela Rússia em uma tática usada durante o bombardeio da cidade síria de Aleppo, enquanto os homens de Putin lutavam ao lado do ditador Basahr al-Assad. Moscou nega atacar civis.

Muitas das mulheres grávidas presentes no hospital estavam se escondendo o porão no momento do bombardeio, por ordem das autoridades do hospital, movimento indicativo do duro bombardeio sofrido pelos cidadãos de Mariupol desde a semana passada e que provavelmente salvou muitas vidas.

Danos colossais

O conselho da cidade de Mariupol disse que o hospital sofreu danos “colossais”. Imagens de vídeo do rescaldo do ataque mostraram que grandes partes do hospital desabaram completamente, enquanto colchões encharcados de sangue eram retirados nos corredores.

Condições apocalípticas

Mariupol está sob pesado bombardeio russo há mais de uma semana, com alimentos, água e eletricidade cortados há vários dias. A Cruz Vermelha descreve as condições lá como “apocalípticas”.

O chefe da Cruz Vermelha Ucraniana disse que a greve de ontem provavelmente causará um colapso completo do atendimento pediátrico em Mariupol, já que grande parte do equipamento do hospital e das enfermarias pediátricas foram reduzidos a cinzas.

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