Vídeo: grupos pró-Palestina e antiprotesto entram em confronto nos EUA
Grupo pró-Palestina acampado na Universidade da Califórnia em Los Angeles foi confrontado por pessoas que se diziam contra a manifestação
atualizado
Compartilhar notícia
A Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) se tornou palco de um confronto entre o grupo acampado no local, que protesta em favor da Palestina, e pessoas que se dizem contra a manifestação. A briga começou depois que a prefeitura do campus declarou o acampamento ilegal.
Uma pessoa acabou ferida e sendo levada de ambulância para um hospital. Não se sabe ainda a gravidade dos machucados.
As pessoas no local dizem que a polícia foi embora depois que os paramédicos levaram a vítima. Isso fez com que a violência e o perigo de mais brigas aumentassem, segundo eles.
Veja cenas do confronto:
O Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) apontou que a responsabilidade era do Departamento de Polícia da Universidade da Califórnia (UCPD). Já a UCPD garantiu que todos os seus policiais disponíveis cuidavam da situação.
Mesmo assim, os confrontos continuaram.
“Atos horríveis de violência ocorreram no acampamento esta noite, e imediatamente chamamos as autoridades para apoio mútuo. O corpo de bombeiros e o pessoal médico estão no local. Estamos enojados com esta violência sem sentido e ela deve acabar”, declarou a vice-chanceler da universidade, Mary Osako.
Os manifestantes continuaram o confronto até bem depois das 23h30 (3h30 de quarta-feira no horário de Brasília), com fogos de artifício e agressões. Todo tipo de material era atirado uns contra os outros. Até barreiras metálicas foram usadas.
Protestos pró-Palestina
Há quase uma semana, os manifestantes pró-Palestina montaram um acampamento na UCLA. Mas, na noite de terça, a universidade ordenou que todos saíssem do campus.
“O acampamento estabelecido é ilegal e viola a política universitária. A aplicação da lei está preparada para prender indivíduos de acordo com a lei aplicável. Pessoas que não são da UCLA são notificadas para deixar o acampamento e sair do campus imediatamente”, publicou a universidade.
O texto continua com a proibição da presença de alunos, professores e funcionários. “Aqueles que optarem por permanecer – incluindo estudantes e funcionários – poderão enfrentar sanções”.
Os manifestantes também se pronunciaram com um comunicado.
“Não iremos embora. Permaneceremos aqui até que nossas exigências sejam atendidas. Vocês justificam os maus-tratos aos estudantes no acampamento da mesma forma que justificam sua cumplicidade no genocídio palestino”, dizia o documento.
Uma das exigência é que os Estados Unidos parem de investir em Israel.