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Vesúvio: praia soterrada pela erupção é reaberta após 2 mil anos

Praia foi o local em que centenas de pessoas esperaram pelo resgate que nunca chegou há 2 mil anos. Erupção do Vesúvio aconteceu em 79 d.C.

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Imagem colorida de cadáver em Pompeia - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de cadáver em Pompeia - Metrópoles - Foto: Divulgação/Emanuele Antonio MinervaImagem c

A praia da cidade de Herculano, na Itália, foi aberta após 2 mil anos para visitação. Lá foi o local que cerca de 330 pessoas esperaram pelo resgate que nunca chegou, durante a erupção vulcânica do Monte Vesúvio. A região da praia é conhecida por abrigar os restos mortais.

O Vesúvio entrou em erupção em 79 d.C., enterrando a orla e deixando a praia inacessível para visitantes. Agora, com as obras de restauração recém-concluídas, os visitantes podem retornar ao local e conhecerem como o local era antes do desastre depois de 2 mil anos.

A praia, anteriormente, tinha areia vulcânica, de cor preta, porém as autoridades decidiram não usar na reconstrução, pois o material geraria  problemas de acessibilidade para cadeirantes. No local,  utilizaram um elemento escuro de cor preta para recriar o ambiente prévio ao desastre com o Vesúvio.

A cidade de Herculano tinha cerca de 5 mil habitantes e assim como Pompeia foi devastada pela lava do Vesúvio que deixou uma camada de 15 m de cinzas.

Em 2021, arqueólogos encontraram os restos mortais de um homem entre 40 e 45 anos junto a pertences. Ele foi apelidado de o “último fugitivo de Herculano”.  pesquisadores italianos disseram que o calor da erupção foi tão forte que transformou o cérebro de uma vítima em vidro.

Histórica

A erupção do Vesúvio em 79 d.C. foi uma das mais conhecidas e catastróficas erupções vulcânicas de todos os tempos. As cercanias romanas de Pompeia, Herculano, Estábia e Oplontis foram afetadas, com Pompeia e Herculano sendo completamente destruídas.

O Vesúvio espalhou uma nuvem mortal de rochas, cinzas e fumaça a uma altura de mais de 30 quilômetros, cuspindo lava e púmice a uma proporção de 1,5 milhão de toneladas por segundo e liberando no total uma energia térmica centenas de milhares de vezes maior do que a do bombardeamento de Hiroshima.

Estima-se que 16 mil cidadãos de Pompeia e Herculano morreram devido ao fluxo piroclástico hidrotermal de temperaturas superiores a 700 °C. Desde 1860, quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia, os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas petrificadas dos corpos decompostos de mais de 1.000 vítimas.

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