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UE pede fim da “intimidação judicial” contra opositores na Venezuela

Após o Ministério Público da Venezuela anunciar uma investigação contra opositores, a UE se pronunciou

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Foto colorida de manifestação na Venezuela - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de manifestação na Venezuela - Metrópoles - Foto: Marcos del Mazo/LightRocket via Getty Image

A União Europeia (UE) pediu ao governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, que retirasse a “campanha de intimidação judicial” contra opositores e candidatos à presidência. A declaração foi feita após autoridades venezuelanas abrirem uma investigação penal contra Edmundo González e María Corina Machado, nesta terça-feira (6/8).

O porta-voz do chefe da política externa da União Europeia, Peter Stano, pediu que “as autoridades acabem com esta campanha de intimidação”. Ele representa Joseph Borrell.

De acordo com O Globo, mil pessoas foram presas por protestar contra o governo do chavista nessa segunda-feira (5/8).

Mais de 2 mil pessoas presas

Nicolás Maduro anunciou a prisão de mais de 2 mil pessoas, que seriam transferidas para uma prisão de segurança máxima, classificando-as como fascistas. Entre os detidos, foram identificados 91 adolescentes.

A região com o maior número de presos é o Distrito Capital, com 176 detenções registradas. Em seguida estão o estado de Carabobo, com 140 presos, e Anzoátegui, com 112 detidos.

Entre os presos está o advogado da organização em Carabobo, Kennedy Tejeda. A oposição criticou as detenções, e o Vem Venezuela, partido da líder da oposição, María Corina, denunciou a prisão do presidente da Câmara de Tinaquillo, Fernando Feo, e do coordenador da organização política de María, Andrés Ruiz.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) chegou a pedir que cessassem “a perseguição contra aqueles que defendem os direitos humanos”.

A ONG Anistia Internacional também segue criticando as prisões, afirmando que, com a prisão do advogado, “a lista de defensores dos direitos humanos” detidos continua a crescer.

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