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Venezuela: Maduro apoia criação de moeda única na América do Sul

Presidente venezuelana Nicolás Maduro afirmou ser a favor de moeda comum na América do Sul, indo contra uma proposta de Lula

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Ricardo Stuckert/Divulgação
O ditador venezuelano Nicolás Maduro cumprimenta Lula
1 de 1 O ditador venezuelano Nicolás Maduro cumprimenta Lula - Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Nicolás Maduro discursou, à distância, na VII Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O presidente da Venezuela, indo de encontro ao que explicaram Lula (PT) e Fernando Haddad (PT), afirmou ser a favor de uma proposta para criar uma moeda única para o bloco. O presidente brasileiro e seu ministro da Fazenda propuseram, na Argentina, a criação de uma moeda comum – mas não única -, a ser usada em transações comerciais, mantendo as moedas locais de cada país.

O discurso foi realizado nessa segunda-feira (23/1), diretamente do Palácio Miraflores, sede do governo da Venezuela. “Concordamos com a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para iniciar a construção de um sistema monetário latinoamericano e caribenho. Um sistema que nos leve a uma moeda e ao compartilhamento dos sistemas financeiros e monetários da região latinoamericana e caribenha”, disse Maduro.

Pouco antes do discurso de Maduro, também na segunda-feira, Lula defendeu em Buenos Aires a criação de uma moeda comum e sugeriu que o mesmo poderia acontecer com os países do Brics. A ideia está sendo estudada por técnicos do Brasil e da Argentina.

“O que estamos tentando trabalhar agora é que nossos ministros da Fazenda, cada um com sua equipe econômica possam nos fazer uma proposta de comércio exterior e de transações entre os dois países que seja feito numa moeda comum a ser construída com muito debate e muitas reuniões”, disse Lula.

Maduro cancelou encontro com Lula

Uma reunião bilateral entre Lula e Maduro na Argentina, planejada para essa segunda, foi cancelada. A decisão, de acordo com a assessoria do presidente brasileiro, partiu do presidente venezuelano. O motivo envolveria o comprometimento da segurança do chefe de Estado.

“Nas últimas horas fomos informados de um plano elaborado no cerne da direita neofascista cujo objetivo é realizar uma série de agressões contra nossa delegação liderada pelo presidente da República”, comentou o governo venezuelano.

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