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Venezuela: Amorim conversa com equipes de Maduro e González

Enviado por Lula a Venezuela, Celso Amorim terá conversas com as equipes dos 2 candidatos. Eleições no domingo (28/7) deram vitória a Maduro

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Deve ocorrer, ainda nesta segunda-feira (29/7), uma conversa entre Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial do presidente da República do Brasil para assuntos internacionais, e as equipes de Nicolás Maduro e Edmundo González. As reuniões ocorrem após os venezuelanos terem ido às urnas, no domingo (28/7), para escolher o novo presidente. Maduro foi anunciado como vencedor, mas a oposição contesta.

Com troca de acusações e resultado incerto, o Brasil ainda não se posicionou oficialmente sobre a apuração da disputa.

Na madrugada desta segunda-feira (29/7), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgou que o presidente Nicolás Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos. A oposição, entretanto, nega a vitória do chavista e garante que o candidato Edmundo González venceu o pleito com, pelo menos, 70% do votos.

O resultado divulgado ainda não foi reconhecido pelas candidaturas e nem pela comunidade internacional. Rússia, Bolívia e Cuba reconheceram a vitória de Maduro.

Amorim acompanhou o pleito diretamente da Venezuela e havia se posicionado no domingo (28/7), afirmando esperar que os resultados finais das eleições na Venezuela fossem “respeitados por todos os candidatos”. O diplomata brasileiro foi enviado ao país após algumas farpas trocadas entre o governo brasileiro e o governo venezuelano.

Em comício realizado na quarta-feira (17/7), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou que o país poderia enfrentar um cenário de “banho de sangue” e “guerra civil”, caso ele não fosse reeleito no pleito. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alegou que Maduro deveria respeitar os resultados das eleições e afirmou que ficou assustado com a promessa de “banho de sangue”.

Como resposta, Nicolás Maduro disse que Lula deveria “tomar um chá de camomila”.

Site eleitoral fora do ar

O site do CNE está fora do ar. De acordo com o órgão eleitoral, seus sistemas sofreram um ataque. Segundo Maduro, o site oficial foi hackeado com o objetivo de “evitar que a população tivesse acesso aos resultados”.

 

 

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