Veja quem são os mortos na invasão ao Congresso dos Estados Unidos
Brian Sicknick, Ashli Babbitt, Kevin Greeson, Rosanne Boyland e Benjamin Philips eram apoiadores de Trump e falavam em fraude nas eleições
atualizado
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A invasão ao Congresso dos Estados Unidos por parte de apoiadores do presidente norte-americano, Donald Trump, deixou cinco pessoas mortas. As circunstâncias dos óbitos variam entre tiros, derrame e ataque cardíaco.
Mais de 90 pessoas já foram presas nos Estados Unidos por conta da invasão, que aconteceu no último dia 6, segundo contagem da agência Associated Press divulgada no último sábado (9/1).
Veja as vítimas:
Brian Sicknick
Policial do Capitólio desde 2008, Brian Sicknick foi espancado e morto pelos apoiadores de Donald Trump. Ele serviu na Guarda Aérea Nacional em seu estado e a família diz que servir à carreira policial era um grande sonho.
Segundo o The New York Times, Sicknick foi atingido na cabeça por um extintor de incêndio. A polícia do Capitólio diz que ele chegou a voltar ao escritório da divisão, mas “desabou” e “foi levado a um hospital local, onde sucumbiu aos ferimentos”.
Ashli Babbitt
Ashli Babbitt, veterana da Força Aérea americana, foi baleada e morta por um agente de polícia do Capitólio enquanto escalava uma janela. Ela tinha a bandeira de Trump amarrada ao pescoço e, nas redes sociais, falava sobre teorias da conspiração e alegações sobre fraudes nas eleições americanas de 2020.
Kevin Greeson
Kevin Greeson, de 55 anos, falava ao telefone com a esposa quando sofreu um ataque cardíaco no Capitólio, segundo o New York Times.
Kristi Greeson disse em uma entrevista que o marido tinha pressão alta e ela não queria que ele viajasse para o protesto, mas Kevin acreditava que a eleição havia sido roubada.
Rosanne Boyland
Rosanne Boyland tinha 34 anos e defendia com vontade o presidente Trump nas redes sociais. A família disse à Associated Press que Boyland estava se recuperando do vício em drogas e passou a acreditar em conspirações on-line. Eles discordaram da viagem para Washington e pediram que ela não fosse.
O New York Times disse que a morte de Boyland não foi esclarecida, mas um amigo afirmou aos familiares que a mulher foi pisoteada dentro do Capitólio durante confrontos entre manifestantes e a polícia.
Benjamin Philips
Benjamin Philips, de 50 anos, era fundador do site pró-Trump chamado Trumparoo e vendia bonecos de cangurus vestidos como o presidente americano em comícios.
Philips sofreu um derrame, disseram ao jornal The Philadelphia Inquirer quem o acompanhava. Mas circunstâncias exatas da morte ainda não estão claras e a família não se pronunciou até o momento.
Após a invasão, o Congresso americano concluiu, na madrugada de quinta-feira (7/1), a certificação de votos que garantiu ao democrata Joe Biden a presidência do país. Ele assume no próximo dia 20. Trump disse que fará uma “transição ordenada”, mas deixou claro que discorda do resultado do pleito.