1 de 1 Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado Kherson. Na foto, tanque de guerra passa pela cidade - Metrópoles
- Foto: Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
A imagem abaixo mostra como as tropas russas cercaram a Ucrânia. Na prática, os militares tentaram “sufocar” o país. A ação, de cercar e disparar ataques simultâneos, minimiza a possibilidade de defesa e reação.
Repare que as tropas se posicionaram na fronteira com a Rússia, na região da Crimeia, anexada ao território russo por Putin em 2014, e também em Belarus – o país é acusado de facilitar a invasão e de participar dos bombardeios.
Após o sucesso da operação para invadir o território ucraniano, os russos começaram os bombardeios. Os ataques ficaram concentrados em determinadas cidades para possibilitar o avanço das tropas.
A guerra chega nesta quarta-feira (2/3) ao sétimo dia. Além de Kiev, capital ucraniana e coração do governo (foto em destaque), Chemihiv, Ivankiv, Zhytomyr, Lviv, Chemowitz, Kherson, Odessa, Mykolaiv, Kamianske, Dnipro, Kharkiv, Mariupol, Belgorod, Boryspil e Chernobyl estão sob a mira dos russos.
Áreas populosas – como praças, centros históricos, órgãos do governo em ruas movimentadas, hospitais, escolas, creches, orfanatos, entre outras instalações – estão na mira de mísseis.
A ordem de Putin é para manter os ataques massivos. O Exército russo ampliou o megacomboio que cercará Kiev. As tropas, que cobrem uma extensão de 64 quilômetros, se aproximam da cidade. Na segunda-feira (28/2), o comboio ocupava 27 quilômetros.
A intenção da Rússia é executar uma ação semelhante àquela feita quando as fronteiras com a Ucrânia foram invadidas, em 24 de fevereiro.
Sem negociações
O conflito parece não ter fim. A reunião entre representantes da Ucrânia e da Rússia, até então marcada para esta quarta-feira, com o objetivo de chegarem a um acordo de cessar-fogo nos confrontos do Leste Europeu, foi adiada.
Essa seria a segunda vez que os dois países se sentariam à mesa de negociação. A primeira reunião fracassou. Ainda não foi divulgada data para nova conversa.
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país
Pierre Crom/Getty Images
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos
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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil
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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson
Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô