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Veja conflitos na Coreia do Sul durante vigência de lei marcial. Vídeo

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou a lei marcial no país com o argumento de combater avanços da Coreia do Norte

atualizado

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Imagem colorida de confronto entre manifestantes e militares na Coreia do Sul -Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de confronto entre manifestantes e militares na Coreia do Sul -Metrópoles - Foto: Reprodução

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretou, nesta terça-feira (3/12), a lei marcial no país, que substitui a legislação normal por leis militares, amplia o poder do Executivo, fecha o Parlamento e limita o acesso aos direitos civis. Diante da aplicação da lei, diversos manifestantes que se opõe a medida estão se concentrando na frente do Parlamento em Seul — à noite, o Parlamento sul-coreano votou para derrubar a lei marcial.

Os militares do governo de Yoon Suk Yeol foram ordenados a respoderem com força os prostestos. Algumas imagens, divulgadas na redes sociais, mostram o confronto entre agentes armados e manifestantes.

Entenda o caso

O presidente sul-coreano decretou a lei marcial no país, na manhã desta terça-feira, com o argumento de “limpar elementos pró-Coreia do Norte“. A lei marcial substitui a legislação normal por leis militares, amplia o poder do Executivo, fecha o Parlamento e limita o acesso aos direitos civis.

“Eliminarei as forças antiestatais o mais rápido possível e normalizarei o país”, ressaltou o presidente.

O anúncio foi feito em pronunciamento oficial, na manhã desta terça-feira, transmitido nas TVs sul-coreanas.

Yoon Suk Yeol pediu ao povo que acreditasse nele e tolerasse “alguns inconvenientes”.

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Militares do exército coreano
Pessoas ao redor do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol
Autoridades coreanas.
Yoon Suk-yeol
Na Coreia do Sul, a lei marcial foi usada várias vezes nos anos 1960
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Yoon Suk-yeol

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Na Coreia do Sul, a lei marcial foi usada várias vezes nos anos 1960

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“Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças antiestatais e pró-norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo e para proteger a ordem constitucional livre”, disse o presidente Yoon Suk Yeol.

O Parlamento da Coreia do Sul foi fechado e todos os acessos a ele foram bloqueados, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A medida foi imposta, no entanto, sem o aval de membros do próprio governo – que se disseram ser contra a imposição da lei marcial.

A oposição também reagiu contra a medida e convocou todos os parlamentares para se reunirem no Congresso, localizado na capital do país, Seul, a fim de protestar contra a decisão do presidente.

O chefe da Polícia sul-coreana se manifestou publicamente contra a lei marcial e convocou reunião de emergência nesta terça para discutir a medida.

Han Dong-hoon, ex-ministro da Justiça sul-coreano, afirmou que a declaração da lei marcial é “errada” e que vai impedi-la com a ajuda do povo.

A lei marcial é um instrumento temporário que concede amplos poderes para autoridades militares em um momento de emergência. O mecanismo foi usado várias vezes nos anos 60 na Coreia do Sul, após golpes militares e protestos generalizados.

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