Uruguai registra caso de “fungo negro” em paciente pós-Covid
O paciente é um homem com menos de 50 anos e que tem diabetes. Até o momento, não se sabe se é o primeiro no Uruguai
atualizado
Compartilhar notícia
A doença conhecida como o “fungo negro”, ou mucormicose, foi registrada esta semana, no Uruguai, em um homem diabético dias após ele se recuperar da Covid-19. O fungo, que disparou de forma alarmante na Índia, afeta os seios da face, o cérebro e os pulmões e pode ser fatal em diabéticos ou em indivíduos gravemente imunodeprimidos, como pacientes com câncer ou pessoas com HIV/Aids.
De acordo com informações do EL País, o paciente é um homem com menos de 50 anos. Ele começou a apresentar necrose (morte de tecido) na área das mucosas cerca de dez dias após o teste positivo para o coronavírus.
Até o momento não se sabe se é o primeiro caso no Uruguai, já que a doença não é relatada como evento exclusivo.
O médico Henry Albornoz informou à reportagem que “o importante não é a identificação de um caso, mas a advertência de que o desgaste imunológico causado pelo Covid-19 pode ser um terreno fértil para outras infecções”.
Já o médico especialista em doenças infecciosas Atul Patel esclareceu que “não é algo que todos possam contrair”. Ele, no entanto, advertiu que o surgimento de casos pode indicar o aumenta do “uso de esteroides para o tratamento da infecção por Covid -19”.