1 de 1 Ucranianos refugiados começam a chegar na cidade de Medyka, na Polônia. São vistas principalmente crianças e jovens - Metrópoles
- Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
Os ministros europeus aprovaram, nesta quinta-feira (3/3), a concessão de proteção temporária aos refugiados que estão fugindo da guerra na Ucrânia.
O anúncio foi feito pela comissária europeia para Assuntos Internos, Ylva Johansson, em seu perfil no Twitter. “Decisão histórica no Conselho de Justiça e Assuntos Internos agora: a União Europeia (UE) dará proteção temporária aos que fogem da guerra na Ucrânia. A UE está unida para salvar vidas!”, escreveu na rede social.
Historic decision in #JHA right now; the EU will give temporary protection to those fleeing the war in 🇺🇦 . The EU stands united to save lives! @GDarmanin
O alto comissariado da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, chamou de “sem precedentes” a decisão. Para Grandi a medida protegerá “milhões de pessoas”.
“A decisão de hoje da UE, de oferecer proteção temporária aos refugiados que fogem da Ucrânia, não tem precedentes. Ele fornecerá proteção para milhões em movimento. Incentivamos sua aplicação rápida e ampla”, escreveu.
A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país
Pierre Crom/Getty Images
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos
Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia
Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico
Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson
Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô
Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
Ainda não há, entretanto, informações sobre se esta proteção será estendida a outras pessoas, sem nacionalidade ucraniana, que também fogem do conflito.
Uma reunião realizada entre Rússia e Ucrânia nesta quinta-feira (3/3) para discutir o cessar-fogo acabou sem acordo.
Contudo, os países concordaram em criar rotas de fuga, chamadas “corredores verdes”. Esta foi a segunda reunião entre as delegações. Inicialmente, a conversa aconteceria na quarta-feira (2/3), mas acabou adiada. O encontro ocorreu em Belarus, país acusado de facilitar a invasão russa e de executar ataques.
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