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União Europeia anuncia o quarto pacote de sanções contra a Rússia

A Rússia tem sofrido embargos sucessivos, cada vez mais abrangentes, após ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro

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Imagem colorida de bandeiras azuis com estrelas amarelas da União Europeia, dispostas uma ao lado da outra, tremulando, com um prédio ao fundo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de bandeiras azuis com estrelas amarelas da União Europeia, dispostas uma ao lado da outra, tremulando, com um prédio ao fundo - Metrópoles - Foto: iStock

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, confirmou o quarto pacote de sanções contra a Rússia. O país tem sofrido represálias econômicas por ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Nesta segunda-feira (14/3), em entrevista coletiva em Skopje, na República da Macedônia do Norte, Borrell fez uma série de críticas ao presidente russo, Vladimir Putin.

“A guerra de Putin não diz respeito apenas à Ucrânia, mas também à segurança e à estabilidade do nosso continente europeu. Afeta todos nós”, condenou.

Borrell, no entanto, não especificou quais seriam essas sanções.

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

Kutay Tanir/Getty Images
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

Will & Deni McIntyre/ Getty Images
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

A vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, discutiu a guerra na Ucrânia com diplomatas europeus para decretar medidas adicionais para responsabilizar a Rússia pela invasão. Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decretou novas sanções econômicas contra a Rússia.

Agora, os norte-americanos não poderão comprar bebidas (como vodka), pescados (como o caviar) e pedras preciosas (como diamantes) russos. O país já havia proibido a compra de petróleo russo, o que desestabilizou o mercado internacional e foi considerada a sanção mais dura até da história.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou, na sexta-feira (11/3), a proibição de exportações de bens de luxo para a Rússia e para Belarus, em resposta à invasão da Ucrânia.

Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Japão, Canadá, Itália e uma série de outros países anunciaram sanções contra produtos, serviços, autoridades e empresários russos. Ao menos 300 multinacionais já deixaram a Rússia.

Putin assiste à inflação subir, ao rublo se desvalorizar e ao mercado interno amargar prejuízos com a disparada dos preços de pão, açúcar e gasolina.

A Rússia se tornou o país do mundo sobre o qual mais pesam sanções econômicas, que podem ser impostas a pessoas, empresas, autoridades ou ao governo em si. O país foi alvo de 2,7 mil punições.

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