metropoles.com

Um mês da guerra de versões entre Putin e Zelensky: do nazismo ao 11/9

O Metrópoles separou, em cards, as frases mais marcantes dos líderes dos países que centralizam a atenção mundial desde 24 de fevereiro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Yanka Romão/Metrópoles
abre-putin-zelensky - Metrópoles
1 de 1 abre-putin-zelensky - Metrópoles - Foto: Yanka Romão/Metrópoles

Inexplicável. O derramamento de sangue na Ucrânia começou depois de muitas negativas do governo da Rússia sobre a possibilidade de invadir a Ucrânia. Há um mês, em 24 de fevereiro, porém, tanques e soldados russos investiram contra o país vizinho e desencadearam um pesadelo – tanto para os ucranianos quanto para o resto do mundo.

A escalada da violência no Leste Europeu não parou neste primeiro mês – e a guerra ameaça tragar também a economia mundial. A instabilidade econômica e geopolítica no planeta e uma severa crise humanitária na Europa têm deixado o mundo perplexo.

Mesmo sem argumentos plausíveis, o líder russo, Vladimir Putin, defende que a investida militar é necessária para “desnazificar” a Ucrânia. O governo do Kremlin tenta justificar a agressão mencionando parte da história mundial que deixou marcas indeléveis na humanidade.

Putin alega que os ucranianos cometem genocídio contra áreas pró-Rússia – como as províncias de Donetsk e Luhansk, que se declararam independentes da Ucrânia e foram prontamente reconhecidas pelos russos.

Desde a autorização para as tropas avançarem, mísseis passaram a atingir áreas residenciais, hospitais, escolas, creches e até corredores humanitários de fuga na Ucrânia. Civis estão na mira dos tanques, o que já rendeu a abertura de uma investigação no Tribunal Penal de Haia por possíveis crimes de guerra.

O presidente do país invadido, Volodymyr Zelensky, classifica a guerra como o maior horror da Europa dos últimos 80 anos. Ele cobra mais apoio do Ocidente. Quer mais armas e novas sanções econômicas contra a Rússia.

Enquanto a violência se grava, Zelensky aposta na retórica e na comunicação direta com líderes mundiais. Em discursos para vários parlamentos do Ocidente, ele já comparou os bombardeios à Segunda Guerra Mundial e ao atentado de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Ao completar um mês, nesta quinta-feira (24/3), a guerra militar escancara também a batalha incessante de narrativas. O Metrópoles separou, em cards, as frases mais marcantes e polêmicas de Putin e Zelensky.

4 imagens
Para ele, grupos neonazistas ameaçam a Rússia
Zelensky pede ajuda e compara investida russa a um 11 de setembro diário
O líder ucraniano pede paz e compara a importância de um acordo de paz à queda do Muro de Berlim
1 de 4

Putin justifica invasão militar à Ucrânia

Yanka Romão/Metrópoles
2 de 4

Para ele, grupos neonazistas ameaçam a Rússia

Yanka Romão/Metrópoles
3 de 4

Zelensky pede ajuda e compara investida russa a um 11 de setembro diário

Yanka Romão/Metrópoles
4 de 4

O líder ucraniano pede paz e compara a importância de um acordo de paz à queda do Muro de Berlim

Yanka Romão/Metrópoles

Os bombardeios diários continuam. Cercar, isolar e tomar o poder: essa tem sido a estratégia do Exército russo na guerra.

As cidades de Kiev (a capital), Kharkiv, Dnipro, Zaporizhzhia e Kherson estão sob ataques constantes. Mariupol, no sul, está devastada. Ucranianos convivem com a falta de água, comida e remédios.

O conflito obriga o mundo a parar e se debruçar sobre o embate político-diplomático. Grupos como a Otan, a União Europeia e o G7 (grupo dos países mais ricos do mundo) reúnem-se nesta quinta-feira. A negociação entre os governos russo e ucraniano está estagnada.

Ninguém sabe afirmar como e quando o conflito irá acabar. Consenso é que o horror da guerra precisa ter fim. Nas últimas quatro semanas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 10 milhões de pessoas abandonaram suas casas, das quais 3,5 milhões fugiram do país.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?