UE nega que desabamento de ponte esteja ligado a falta de recursos
Reação ocorreu após críticas feitas pelo ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, aos limites orçamentários impostos
atualizado
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A União Europeia rejeitou uma alegação vinda da Itália de que o colapso da ponte que desabou em Gânova, nesta semana, esteja, de alguma forma, ligado a restrições orçamentárias impostas fora do país.
A reação foi comunicada pelo porta-voz da UE, Christian Spahr, depois que o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, criticou regras que limitam gastos orçamentários e as relacionou à segurança da infraestrutura do país.
A zona do euro tem criticado a Itália por apresentar déficits orçamentários e apelado a Roma para que controle os gastos públicos.
Spahr comentou que “chegou a hora de esclarecer as coisas”, apontando que o plano orçamentário da UE para 2014 a 2020 prevê que a Itália receba cerca de 2,5 bilhões de euros para redes de infraestrutura, incluindo estradas.
O porta-voz acrescentou que, em abril, a UE aprovou um plano para estradas italianas que permite investimentos de cerca de 8,5 bilhões de euros, incluindo na região de Gênova.
Na terça-feira (14/8), o trecho da ponte estaiada, em Gênova, no norte da Itália, desabou, causando a morte de pelo menos 39 pessoas.