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Ucrânia: proposta de corredor humanitário da Rússia é “inaceitável”

Rússia propôs cessar-fogo em quatro cidades ucranianas, desde que civis se dirijam para o território russo ou para Belarus (aliada de Putin)

atualizado

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A cidade de Hannover, em cooperação com a Deutsche Messe AG, está preparando um abrigo para refugiados da crise da Ucrânia no recinto da exposição
1 de 1 A cidade de Hannover, em cooperação com a Deutsche Messe AG, está preparando um abrigo para refugiados da crise da Ucrânia no recinto da exposição - Foto: Lino Mirgeler/picture Alliance via Getty Images

A Ucrânia classificou como “inaceitável” a proposta de corredores humanitários feita pela Rússia. Na manhã desta segunda-feira (7/3), o país liderado por Vladimir Putin anunciou que adotará cessar-fogo em Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumy, sob uma exigência: os civis só podem ir para cidades russas ou para Belarus (nação aliada de Putin).

A ministra de Territórios Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, chamou a proposta russa de “absurda, cínica, inaceitável”.

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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país

Pierre Crom/Getty Images
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos

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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico

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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil

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O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson

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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô

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A Rússia anunciou nova tentativa de evacuar civis, após um fim de semana de fracassos. Em muitos locais, pessoas estão presas – a exemplo da cidade de Mariupol, onde não há água, luz ou aquecimento.

Ucranianos acusam a Rússia de não respeitar o acordo e bombardear áreas residenciais, o que teria impedido a retirada de civis da zona de conflito. Já os separatistas acusam a Ucrânia de não respeitar o cessar-fogo entre os dois países. Esta será a terceira tentativa de retirar civis da região. As duas primeiras foram no sábado e no domingo – ambas sem sucesso.

Segundo o site Sky News, um porta-voz do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu que os cidadãos possam deixar suas casas e continuar no território ucraniano. “Esta é uma proposta completamente imoral. O sofrimento das pessoas é usado para criar a imagem de televisão desejada”, criticou.

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