Ucrânia pede suprimentos ao Brasil para atender vítimas da guerra
Em carta ao Ministério das Relações Exteriores, os ucranianos pediram suprimentos médicos, como desfibrilador e aparelhos respiratórios
atualizado
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O governo da Ucrânia pediu ao Brasil que o ajude neste momento de guerra. Em carta ao Ministério das Relações Exteriores, os ucranianos pediram suprimentos médicos.
A lista de pedidos ao Brasil inclui aparelhos respiratórios para adultos e crianças, além de monitores de sinais vitais. Há ainda solicitação de desfibriladores, aparelhos de eletrocardiograma e fontes de luz portátil para que seja possível examinar as vítimas da guerra contra a Rússia.
Ao receber o chamado, o Itamaraty o remeteu o documento ao Ministério da Saúde para saber da possibilidade de atender ao chamado.
A resposta será enviada ao Itamaraty até este domingo (6/3). A expectativa é de que os suprimentos embarquem no primeiro avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que vai resgatar brasileiros na Ucrânia.
O voo está previsto para sair de de Brasília nesta segunda-feira (7/3).
Dez dias de guerra
A guerra na Ucrânia, motivada pela invasão russa, já completa 10 dias. Neste sábado, data em que estava programada a retirada de civis de zonas de confronto em Mariupol e Volnovakha, o governo ucraniano foi obrigado a dar um passo atrás e adiar o procedimento.
A Rússia havia declarado um cessar-fogo parcial, por um período de cinco horas, para que pessoas fossem retiradas dessas duas cidades. Segundo a administração local e até mesmo a Cruz Vermelha, tudo foi adiado, pois tropas russas teriam violado diversas regras do acordo.
A expectativa é de que fossem criados os chamados corredores humanitários, com paralisação dos ataques e bombardeios isolados. Pelo menos 200 mil pessoas aguardam para serem retiradas de Mariupol, o que corresponde à quase metade da população da cidade, que possui 450 mil habitantes, e cerca de 15 mil devem deixar Volnovakha.